quarta-feira, 15 de junho de 2011

HAMILTON VIEIRA


H A M I L T O N         V I E I R A 
Hamilton Vieira
Breve Histórico

Nascido no bairro da Fazenda Garcia, em 19 de julho, há algumas décadas. Filho da dona de casa Maria da Glória Vieira e de Romualdo de Jesus Vieira, sapateiro e funcionário público da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, ambos falecidos. Concluiu o curso primário na Escola Úrsula Catharino (Avenida Sete de Setembro); ginasial, no Colégio Estadual Edgard Santos (Fazenda Garcia). Em 1982, graduou-se em Comunicação pela Escola de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (atualmente FACOM) é especialista em Educação e Desigualdades Raciais, pelo CEAFRO, instituição do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Ufba. Trabalhou nas redações dos jornais A Tarde, Tribuna da Bahia e Correio da Bahia, geralmente nos Cadernos de Cultura. Desde 2007 é coordenador do Centro de Cultura de Lauro de Freitas, órgão da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), pertencente a Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (Secult).

Foi o primeiro jornalista baiano a escrever longas reportagens, principalmente sobre cultura negra, a exemplo da Terça da Benção; história e importância dos blocos afros da Bahia; sambões juninos. No começo da década de 1980, escreveu artigos sobre a cultura baiana para a Revista Viver Bahia; para o Cadernos do CEAS (publicação dos padres jesuítas) e também para publicações do CEAO. 

Desde 1996 reside no município de Lauro de Freitas, onde trabalhou na Sede de Projetos da Secretaria Municipal de Educação de Lauro de Freitas (SEMED), foi um dos criadores do Projeto para a Capacitação dos Professores do município para trabalhar com conteúdos da Lei 10.693/03, que obriga as escolas da rede pública e privada trabalhar com temas ligados as culturas e história dos afro-brasileiros, africanos e indígenas. Atualmente sou também professor do MARV Pré-vestibular (Movimento de Apoio e Respeito à Vida), ONG de Lauro de Freitas. No Marv ensino a disciplina Cidadania e Atualidades. Pretendo voltar a estudar para fazer mestrado na área da Educação ou Antropologia.

“ Sou uma pessoa espiritualista. Tudo que faço para mim é uma missão. Optei por estudar jornalismo, por acreditar que poderia denunciar situações injustas e contribuir para acabar com o processo de exclusão e marginalização dos negros na imprensa e outros grupos marginalizados como homossexuais, mulheres e outros. Ate os anos de 1970, os negros, em geral, apareciam mais nas páginas dos jornais e noticiários televisivos como marginais. Felizmente isso é coisa do passado. Acredito também na educação e na cultura, como elementos de transformação das sociedades. Um povo que tem acesso a educação e a cultura têm elementos para serem mais sensíveis e humanizados. E isso contribui para a criação de uma cultura de paz, que o mundo precisa”. 

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