terça-feira, 7 de julho de 2015

Depois de sofrer 68 gols em dois jogos, Micronesia ‘bate’ recorde e perde de 46 a 0

por Edimário Duplat
Depois de sofrer 68 gols em dois jogos, Micronesia ‘bate’ recorde e perde de 46 a 0
Foto: Divulgação
Formada especialmente para a disputa dos Jogos do Pacífico 2015, a seleção sub-23 da Micronésia bateu mais um recorde negativo na sua curta história no futebol. Depois de ser goleado por 30 a 0 pelo Tahiti e 38 a 0 por Fiji, a equipe do arquipélago se despediu do torneio ao ser massacrado por Vanuatu por 46 a 0, somando a indigesta marca de 114 gols em apenas três jogos disputados.

O destaque da partida foi o atacante Jean Kaltack, que marcou 16 gols no confronto. Membro da equipe titular de Vanuatu, o atleta joga na equipe sub-23 com o seu irmão, Tony (6 gols no jogo), além do seu primo, Brian, que também atua no time principal e marcou apenas um gol contra os micronésios.

A goleada supera mais uma vez o recorde oficial de jogos entre seleções principais, quando a Austrália derrotou Samoa Americana por 31 a 0 nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Além disso, Kaltack também superou os 13 gols do atacante Archie Thompson, jogador com mais gols marcados em uma partida entre seleções. Entretanto, por ser um confronto sub-23 e contar com uma equipe não filiada a Fifa, não se sabe se os recordes serão incorporados a marca entre partidas de equipes nacionais.

"Foi um jogo de meninos contra homens. A maior parte destes garotos nunca tinha saído das suas aldeias, quanto mais ir a outra ilha. Fomos a Guam há poucos dias e, para alguns, foi a primeira vez que andaram de elevador ou escadas rolantes”, afirmou Stan Foster, treinador da Micronésia.

Não filiada a Fifa e nem a Confederação da Oceania de Futebol (OFC), os Estados Federados da Micronésia tiveram a sua seleção fundada em 1999, com a realização de três jogos no mesmo ano. Derrotada por Guam por 3 a 0 e 4 a 1, a equipe conseguiu sua única vitória em campo contra a Ilhas Marianas do Norte por 7 a 0.

Além destes confrontos, a equipe principal atuou nos Jogos do Pacifico Sul de 2003, onde foi goleado por 17 a 0 pelo Tahiti, 18 a 0 pela Nova Caledônia, 7 a 0 por Tonga e 10 a 0 pela Papua Nova Guiné. Atualmente, o país tenta novamente voltar ao esporte. Entretanto, para o torneio sub-23, teve que utilizar atletas totalmente inexperientes no futebol para disputar os Jogos do Pacífico 2015.

Com o final da primeira fase, foram definidas as semifinais que definirão o campeão dos Jogos do Pacífico e a vaga nos Jogos Olímpicos de 2016. Para o torneio do Rio de Janeiro, Fiji enfrenta Papua Nova Guiné enquanto a Nova Zelândia joga contra Vanuatu. Na próxima semana, decidem-se as medalhas do torneio da Oceania: enquanto Papua retorna a campo para enfrentar o Tahiti, os fijianos confrontam a Nova Caledônia.

Servidores do INSS na Bahia aderem a greve nacional

Servidores do INSS na Bahia aderem a greve nacional
Foto: Divulgação
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia aderiram à greve nacional deflagrada pela categoria e vão suspender a maior parte dos serviços a partir desta terça-feira (7). Segundo o coordenador do comando de greve no estado, Ricardo Sampaio, 80% das unidades de pelo menos 15 municípios estão fechadas. Entre as cidades afetadas estão Salvador, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista e Juazeiro. O grupo reivindica reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual nos próximos quatro anos, além de melhorias nas condições de trabalho. "Nossa precarização chegou a índices insuportáveis. Os terceirizados estão vivendo às custas de arrecadação feita pelos servidores. Nossa segurança está sendo retirada no período noturno também. Falta água e até papel higiênico nas unidades", denunciou Sampaio ao G1. Os pedidos de aposentaria, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso foram afetados com a paralisação. O coordenador disse que uma assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (10), na sede do órgão, no bairro de Nazaré. A intenção da categoria seria paralisar 100% das atividades. "Não estabelecemos ainda o percentual mínimo de atendimento porque estamos aguardando negociação, mas geralmente ocorre em torno de 30% dos serviços considerados essenciais", afirma.

Eleitor poderá acompanhar boletins das urnas por aplicativo

Eleitor poderá acompanhar boletins das urnas por aplicativo
Foto: Divulgação / TSE
A Justiça Eleitoral lançará um aplicativo para celulares que permita que qualquer cidadão tenha acesso aos Boletins de Urna (BUs) das eleições. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os BUs serão impressos após o encerramento da votação e fixados em quadros de aviso nas seções eleitorais. A ferramenta estará disponível gratuitamente para smartphones com iOS e Android já durante as eleições de 2016. Para o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, o aplicativo vai permitir que o eleitor realize sua própria auditoria das votações. O BU já é disponibilizado na internet após o resultado da eleição, o que permite conferir se a informação fornecida pela seção eleitoral é a mesma consolidada na totalização do resultado pelo TSE. Segundo Janino, o aplicativo vai gravar as informações e a checagem se tornará mais rápida e precisa. “A Justiça Eleitoral tem o compromisso junto aos cidadãos de promover um processo cada vez mais seguro e transparente. Segurança e transparência são nossos dois pilares básicos e o compromisso da Justiça Eleitoral é investir cada vez nesse binômio”, afirmou.

Dilma veta cota para deficientes em empresas pequenas

por Rafael Moraes Moura, Carla Araújo e Tânia Monteiro | Estadão Conteúdo
Dilma veta cota para deficientes em empresas pequenas
Foto: Reprodução / Blog iSocial
Ao sancionar a Lei Brasileira de Inclusão, a presidente Dilma Rousseff decidiu vetar um dispositivo que obrigava empresas com 50 a 99 empregados a reservar pelo menos uma vaga para pessoas com deficiência ou reabilitadas, informou na segunda-feira (6) o ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas. De acordo com o ministro, a cota para essas empresas foi vetada "por razões de ordem econômica". Atualmente, as cotas têm de ser aplicadas pelas empresas com mais de cem empregados. O texto aprovado pelo Senado Federal prevê, para as pessoas com deficiência, cotas mínimas de 3% de unidades habitacionais em programas públicos ou subsidiados com recursos públicos, 2% das vagas em estacionamentos, 10% dos carros das frotas de táxi e 10% das outorgas de táxi. O governo não comunicou se esses pontos também foram vetados. "Mais importante é que a gente tem uma legislação moderna, uma legislação que vai permitir que os direitos das pessoas com deficiência possam avançar", disse Pepe Vargas a jornalistas, depois de participar de solenidade. Em uma breve fala, Dilma disse que a lei dá "uma grande contribuição para que as pessoas com deficiência possam viver sem limites". "A partir de agora, é dever do Estado brasileiro, independentemente do governo que estiver vigente, oferecer as condições necessárias para que as pessoas com deficiência possam desenvolver todas suas potencialidades", discursou a presidente. Dilma ainda destacou algumas políticas do governo federal para pessoas com deficiência, como a mudança no tempo de contribuição, para que possam se aposentar mais cedo.

'Estamos no mesmo saco, eu , o Lula , a Dilma' diz Dirceu

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Ricardo Galhardo , O Estado de São Paulo

Dirceu deixa a prisão para trabalhar em escritório de advocacia de Brasília, em outubro de 2014
(Estadão) Passados 10 anos da eclosão do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, não esconde a mágoa em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff. Em conversa com amigos na semana passada, Dirceu usou a palavra “covardia” para se referir à postura que considera omissa de Lula e Dilma durante todo o processo do mensalão. Omissão que, segundo ele, se repete agora, em relação à Operação Lava Jato, na qual Dirceu é investigado, e faz com que todos os petistas condenados ou não, inclusive o ex-presidente e a atual, carreguem a pecha de corruptos.
“De que serve toda covardia que o Lula e a Dilma fizeram na ação penal 470 e estão repetindo na Lava Jato? Agora estamos todos no mesmo saco, eu, o Lula, a Dilma”, disse Dirceu, segundo relatos colhidos pela reportagem.
Durante uma década Lula se esquivou de fazer publicamente a defesa dos correligionários envolvidos no esquema de corrupção que, segundo o Supremo Tribunal Federal, serviu para comprar apoio parlamentar ao governo do PT. Até o julgamento, em 2013, alegava que preferia esperar a decisão do Supremo. Depois colocou o assunto de lado, apesar de todos pedidos para que desse ao menos uma palavra de solidariedade aos companheiros presos. Aos amigos com quem falou na semana passada, Dirceu disse desconhecer as razões de Lula e fez uma ressalva ao dizer que o ex-presidente não faz “nem a defesa dele mesmo”.
Ao contrário de vários petistas, Dirceu não vê Lula se movimentando em direção a uma possível candidatura em 2018. Ele diz acreditar que o ex-presidente está mais ocupado no momento em mobilizar os setores próximos do partido e “colocar lógica” na relação turbulenta do governo com o PMDB. Mas não descarta a volta do companheiro. “Se chegar em maio de 2018 e o Lula disser que é candidato ninguém vai se opor”, disse ele aos amigos na semana passada.
Cadeia. Às poucas pessoas de fora de seu círculo pessoal com quem tem conversado enquanto cumpre pena em regime aberto, em Brasília, ele também não esconde o temor de voltar à cadeia por causa da Lava Jato. “Querem me condenar ou me colocar outra vez na cadeia. Imagine o estardalhaço”, disse ele em uma dessas conversas.
A força-tarefa da Lava Jato investiga um pagamento de R$ 1,15 milhão feito pelo lobista Milton Pascowitch à J. D. Assessoria e Consultoria em 2012, enquanto o Supremo julgava o mensalão e desconfia que o pagamento pode não estar relacionado com os serviços da empresa.
Os amigos que visitam Dirceu percebem no ex-ministro os efeitos dos meses na cadeia tanto no físico quanto no humor. Afirmam que ele tem reclamado com frequência da falta de dinheiro, garantindo que vive atualmente apenas com R$ 4 mil que recebe no escritório e o salário de aproximadamente R$ 12 mil da J.D. Assessoria e Consultoria – que deve encerrar as atividades em seis meses com dívidas de mais de R$ 1 milhão, segundo relatos.
Dirceu tem alegado também que os milhões recebidos desde que deixou o governo, em 2005, se foram na defesa política e jurídica do mensalão e nas atividades de consultoria. Foram mais de 300 viagens pelo Brasil e 128 a 23 países do exterior entre 2005 e 2013. O ex-ministro tem afirmado ainda que parte do seu patrimônio será colocada à venda para pagar as dívidas da empresa. “Não posso mais trabalhar no Brasil”, disse ele a uma pessoa próxima.
SECUNDÁRIO
Embora esteja formalmente afastado da política, Dirceu acompanha de perto as movimentações no PT. Para ele, o partido hoje tem papel secundário na política nacional devido ao protagonismo do PMDB no Congresso, mas nem de longe está morto. O ex-ministro cita como exemplo o PSOE espanhol, que deixou o governo em 1996 sob denúncias de corrupção e colaboração com o terrorismo, chegou a ser descartado como opção de poder, mas voltou com força em 2003.
Para Dirceu, o processo de reorganização do PT “é coisa para 4, 6 ou 8 anos”. Ele prevê que em 2016 o partido conquiste menos de 10% dos votos nas eleições municipais, uma redução em relação aos 13% alcançados em 2012.
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Confira o vídeo do desfile do Tradição Chapéu & Gravata 2015,inesquecível.

Tradição Chapéu & Gravata 2015

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