por Samuel Celestino
Este BN recebeu uma denúncia que a Secretaria de Segurança Pública e a Procuradoria do estado têm a obrigação de investigar a fundo. Trata-se de uma máfia que atua no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, incluído funcionários do instituto e outros estranhos ao quadro. Atua na exploração da morte. A máfia se mobiliza quando um cadáver dá entrada para autópsia e recebe a informação do nome dos familiares responsáveis e onde residem. A partir daí o grupo inicia o processo de extorsão procurando a família e informando sobre “os entraves que ocorrem no Nina” para liberar o cadáver depois da autópsia, alegando que este “é um fato normal no instituto”. Procuram outras informações sobre as posses dos parentes, iniciando a extorsão que deixa a família desorientada. A máfia recua quando um familiar informa que já contratou uma empresa funerária que se encarrega de cuidar de todos os procedimentos. Este tipo de extorsão já foi, anos atrás, denunciado pela imprensa baiana, mas voltou a agir sempre em grupo como antes, utilizando como forma de ação determinar ao porteiro do prédio (quando se trata de apartamento) ligar para o apartamento informando que “são policiais”. Com a família desorientada, a máfia passa a agir exigindo dinheiro para liberar o corpo a tempo de realizar o sepultamento, ou o cadáver ficará retido no Nina porque “são poucos os médicos legistas.”