sábado, 27 de junho de 2015

Brasil perde nos pênaltis e está fora da Copa América

por Felipe Santana
Brasil perde nos pênaltis e está fora da Copa América
Foto: Estadão Conteúdo
Quatro anos atrás, comandada pelo então treinador Mano Menezes, a seleção brasileira enfretou o Paraguai nas quartas de final da Copa América. Empate no tempo normal e derrota nos pênaltis. Quatro anos depois, desta vez com a competição realizada no Chile, e agora sob comando de Dunga, o Brasil decepcionou novamente.
 
O confronto terminou empatado no tempo normal em 1 a 1, com gols de Robinho e González. Nas penalidades, o time brasileiro levou a pior como em 2011. Éverton Ribeiro e Douglas Costa bateram para fora, enquanto apenas o experiente Roque Santa Cruz perdeu para seleção do Paraguai.
 
Jogo
O Brasil, logo com 1 minuto, mostrou o cartão de visitar. O meia Phillipe Coutinho arriscou um chute de muito longe e colocou o goleiro do Paraguai para trabalhar. O arremate, mesmo no meio do gol, apresentou muitas dificuldades para o arqueiro paraguaio.
 
O jogo nos primeiros 15 minutos foi muito truncado. Erros de passes dos dois lados e pouca criatividade, até que o Brasil construiu uma linda jogada e abriu o placar. O lance começou com Fernandinho, no campo defensivo, e passou por diversos atletas. Daniel Alves avançou pela direita e cruzou para área. Robinho apareceu sem marcação e finalizou: Brasil 1x0.

Brasil e Paraguai fizeram um primeiro tempo ruim bem abaixo do que podem, tecnicamente falando. Os paraguaios, em lances de bola parada, tentavam chegar ao empate mas esbarravam na boa atuação defensiva do time canarinho.

O time comandado por Dunga, por outro lado, apresentou os mesmos erros dos jogos anteriores. Posse de bola maior, porém, pouca objetiva. Robinho, Coutinho e William não se encontravam para abastecer Roberto Firmino.

Foram 45 minutos decepcionantes.

Segundo tempo
O Paraguai, com 2 minutos, já tentou igualar o marcador. O atacante Valdez recebeu um belo lançamento, ficou de frente para o goleiro Jeferson, mas o lance não valeu. O auxiliar, para sorte do BRasil, viu posição irregular do avançado do Paraguai.
 
Aos 5, o meia Derlis González cobrou falta com muita força e o goleiro do BRasil foi obrigado a fazer boa defesa. Pouco depois, através de cruzamento, o atacante Valdez cabeceou e mandou para fora. Os brasileiros, muito timidamente, chegaram apenas em finalizações de Robinho e Roberto Firmino. Os chutes foram ruins e sem direção.

Aos 15, após cruzamento, o zagueiro Paulo da Silva cabeceou no canto esquerdo e o goleiro Jeferson estava lá, novamente, bem posicionado. Bela defesa e manutenção do resultado positivo para o Brasil. O Paraguai insistiu na jogada aérea o tempo todo, até que conseguiu criar uma chance de gol em cobrança de pênalti. Como no jogo da Liga dos Campeões, contra o Chelsea, o zagueiro Thiago Silva tentou cortar o cruzamento e antes disso tocou com a mão na bola: Pênalti.  

Na cobrança, González não decepcionou. Bateu forte no canto direito e deixou tudo igual no placar: Brasil 1x1 Paraguai. A seleção do Paraguai não se contentou apenas com o empate. Queria mais! O Brasil criou uma jogada pelo lado esquerdo, errou passe e cedeu contra-ataque. Bobadilla aproveitou o espaço nas costas de Felipe Luis, entrou na área e finalizou. Jeferson estava atento e espalmou.

O Brasil, que novamente não jogava bem, resolveu acordar aos 36 minutos. Philippe Coutinho fez jogada individual, pela esquerda, e finalizou para defesa de Justo Villar.

O empenho das duas equipes não foi suficiente para evitar a disputa por pênaltis:

Brasil: (O) (X) (O) (X) (O)
Paraguai: (O) (O) (O) (X) (O)

FICHA TÉCNICA
BRASIL X PARAGUAI
Copa América - Quartas de final
Local: Estádio Collao, em Concepción (Chile)
Data: 27 de junho de 2015, sábado
Árbitro: Andres Cunha (URU)
Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Carlos Pastorino (URU)
Cartões amarelos: Daniel Alves, Thiago Silva Philippe Coutinho / Bruno Valdez, Martínez, Pablo Aguillar
Gols: Robinho /  Derlis González

BRASIL: Jefferson; Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda e Filipe Luís; Fernandinho, Elias, Willian (Douglas Costa), Philippe Coutinho e Robinho (Everton Ribeiro); Roberto Firmino (Diego Tardelli). Técnico: Dunga
 
PARAGUAI: Justo Villar; Bruno Valdez, Paulo da Silva, Pablo Aguilar e Iván Piris; Derlis González, Aranda (Martínez), Cáceres e Édgar Benítez (Romero); Roque Santa Cruz e Nelson Haedo Valdez (Bobadilla). Técnico: Ramón Díaz

Desfile do Dois de Julho homenageia as Guerreiras da Independência

Desfile do Dois de Julho homenageia as Guerreiras da Independência
Foto: Elias Dantas / Ag. Haack / Bahia Notícias
O tradicional desfile do Dois de Julho comemora, na próxima quinta-feira (2), os 192 anos da Independência do Brasil na Bahia. Em 2015, o evento, realizado pela prefeitura através da Fundação Gregório de Mattos, terá o tema "Guerreiras da Independência, em homenagem às mulheres que participaram da luta: Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa farão parte da decoração do percurso. Além delas, a historiadora Consuelo Pondé receberá uma homenagem especial às 16h, com uma parada em frente ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHBA). Pondé dirigiu o instituto durante 20 anos e faleceu no dia 14 de maio deste ano. As comemorações terão início na terça-feira (30), quando o Fogo Simbólico deixa a cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano, em direção a Salvador. Na quarta-feira (1º), será realizado o "Te Deum", na Igreja de São Pedro dos Clérigos, localizada no Terreiro de Jesus, a partir das 9h. Às 11h, a Câmara Municipal fará uma homenagem aos Heróis da Independência. Por fim, às 16h, está prevista a chegada do Fogo Simbólico ao Panteão de Pirajá. O desfile do dia 2 terá início às 6h, com uma queima de fogos na Lapinha. O cortejo cívico terá início às 9h30 e, à tarde, a partir das 13h30, acontece a Cerimônia Cívica no 2º Distrito Naval. O cortejo sai às 15h e, às 17h, os carros emblemáticos dos caboclos chegam ao Campo Grande. A pira do Fogo Simbólico será acesa pela velocista Marily dos Santos, atleta alagoana radicada na Bahia.

Arrastões juninos do Tradição Chapéu & Gravata, Cangaceiros de Ipitanga e Arrasta Jegue marcam o São João de Lauro de Freitas

 
O Tradição Chapéu & Gravata  tem levado todos os anos milhares de pessoas pelas ruas do Centro de Lauro de Freitas.



“São João passou por aqui?”. A pergunta e o chamado ainda hoje é anunciada nas portas das casas durante as festas juninas em muitas cidades nordestinas, que buscam preservar suas raízes e tradições, enfrentando modismos e a força dos grandes eventos que promovem o negócio de entretenimento, em arenas e praças públicas,  onde os destaques são os cantores, que por muitas vezes cantam estilos diferentes como pagode, axé,  funck e sertanejo, destoando com com o forró, o xote e outros estilos musicais que deveriam ter o reconhecimento e o espaço justo na celebração das festas juninas.

 Voltando a pergunta, "São João passou por aqui?". Se a resposta for “sim”, a vizinhança entra para comer, tomar licor e, se for o caso, dança um forrozinho. A origem disso? “Em tudo aquilo que se liga à família, a gente pode ver uma conotação religiosa católica.

Em entrevista ao Correio da Bahia, o professor de Geografia Cultural da Uneb, Janio de Castro, disse que as pessoas também passaram a aproveitar as festas juninas para visitar os parentes que às vezes não tinham tempo pra ver o ano todo.

“Hoje diminuiu porque além da casa e da rua, tem a praça. Repare que ‘São João de casa em casa’ mudou o dia. É mais dia 24, porque dia 23 o pessoal está se arrumando em casa pra ir pra praça. No dia seguinte, já começa a ir nas casas. O São João foi reinventado em vários espaços”.


Em Lauro de Freitas não foi diferente, tendo registros dessas manifestações populares em diversas localidades como Centro, Itinga, Portão e Areia Branca, sendo que nesse último bairro o jargão era "Acorda João", e as músicas traziam forte influência do samba, sendo acompanhadas de pandeiro e outros instrumentos do estilo musical. Segundo Gildete Melo, professora  e contadora de histórias, a tradição sobreviveu até o início da década de 90, perdendo força até o seu desaparecimento completo na região.
Os arrastões juninos  TRADIÇÃO CHAPÉU E GRAVATA, ARRASTA JEGUE E CANGACEIROS DE IPITANGA, que percorrem algumas ruas do Centro de Lauro de Freitas, tentam resgatar essas manifestações populares, com uma roupagem mais atualizada para atrair todos os públicos e garantir a identidade cultural da cidade, sendo um diferencial de autenticidade do município, que vem atraindo milhares de pessoas para prestigiar as apresentações, entre moradores e visitantes.

O Tradição Chapéu e Gravata vem com suas roupas de tecidos quadriculados cada um usando sua criatividade nos modelos arrastado por uma charanga junina de 40 músicos; os Cangaceiros de Ipitanga invadem as ruas com suas indumentárias e acessórios,  já o Arrasta Jegue vem com camisas estilo abadá com com um trio elétrico, todos  arrastaram multidões.

Esperasse que a cada ano o investimento público-privado seja ampliado, e que o resgate do São João e de outras festas do calendário junino como a Trezena de Santo Antônio do Bankoma em Lauro de Freitas seja visto como uma oportunidade de empreendimentos para a cultura, comércio e  turismo local, onde a arte de nossa gente seja de fato o objetivo e as grandes atrações.


















































































Cangaceiros de Ipitanga



O Arrasta Jegue completa em 2015 14 anos de realização


Por Ricardo Vieira

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