quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ONG COBRA COM RIGIDEZ A INCLUSÃO DO ENSINO DE CULTURA NEGRA NAS ESCOLAS.


O diretor executivo da ONG Educafro, organização não governamental que atua na inclusão de negros e pobres nas escolas e universidades do Brasil, frei Davi Santos, cobrou dos municípios e dos estados de todo o país mais rigidez na aplicação das leis que tratam do tema das culturas afro-brasileira e indígena nas escolas. O questionamento foi feito hoje (23) durante debate sobre como abordar o assunto nas escolas, realizado no auditório do Ministério Público Federal (MPF), no centro do Rio de Janeiro. As discussões terão continuidade amanhã (24), quando será realizada oficina com participação de coordenadores pedagógicos de escolas públicas e privadas.
De acordo com frei Davi, apesar de estar próximo de completar dez anos, a lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura negra, não atingiu as expectativas da ONG. Ele disse que, nas escolas em geral, os professores abordam temas referentes à cultura europeia, em vez de explorar as culturas afro e indígena.
"É difícil aceitar que negros e indígenas se envergonham de dizer sua etnia. Isso se deve porque, nas escolas, eles [os alunos] estudam tudo sobre a Europa, mas não estudam nada sobre o mundo indígena e o afro", disse.
Segundo a coordenadora de Educação para as Relações Éticas e Raciais, do Ministério da Educação, Maria Auxiliadora Lopes, que também esteve presente no debate, a questão racial é um problema da sociedade brasileira e não somente das escolas. De acordo com ela, do total de analfabetos existentes em todo o país, 52% são negros e somente 3,8% dos alunos matriculados em universidades brasileiras são negros.
A procuradora da República do Ministério Público Federal, Márcia Morgado Miranda, que mediou o debate, explicou que o objetivo do encontro é mostrar para educadores e sociedade que é possível que a lei seja concretizada, visto que o órgão recebeu diversas reclamações de pais de alunos de que, em algumas escolas, essa legislação não estava sendo cumprida.
"Eu acho que a escola é uma formadora de cidadãos. É uma temática que, às vezes, não está sendo pauta do vestibular e do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], mas é uma pauta da vida, da cidadania. É fundamental que essa temática seja abraçada como um todo, tanto pela sociedade, como pela escola", disse. Fonte: Agência Brasil.

Feira: Pedetista, João Durval declara apoio a José Ronaldo


por Evilásio Júnior
Feira: Pedetista, João Durval declara apoio a José Ronaldo
Composição: Tiago Melo | Bahia Notícias
O senador João Durval (PDT) confirmou no final da manhã desta quinta-feira (23) que irá apoiar o candidato do DEM à prefeitura de Feira de Santana, José Ronaldo. Contatada pelo Bahia Notícias, a assessoria de imprensa do parlamentar pedetista disse que o democrata foi à fazenda do pedetista “para dar um abraço”, retribuído com o pedido de que “ele faça o melhor por Feira e para desenvolver a cidade”. O apoio de Durval é pessoal, já que, como é filiado ao mesmo partido do atual prefeito, Tarcízio Pimenta – que concorre à reeleição –, está proibido de aparecer na propaganda eleitoral de outra legenda. Depois de o gestor ser acusado de tomar o controle do PDT no município, a parceria entre o senador e Zé Ronaldo era esperada. Agora, com o pai declaradamente ao lado do DEM, espera-se que, em Salvador, o prefeito João Henrique (PP) se defina na disputa.

Servidores em greve entram em conflito com policiais em frente ao Palácio do Planalto


Servidores em greve entram em conflito com policiais em frente ao Palácio do Planalto
Foto: Reprodução / Pedro Ladeira / France Presse
Servidores em greve organizaram nesta quinta-feira (23) mais um protesto em frente ao Palácio do Planalto e houve início de conflito com policiais militares. Cerca de 500 grevistas do Poder Judiciário e do Ministério Público participaram da manifestação, de acordo com a Polícia Militar. A confusão começou depois que um dos manifestantes derrubou uma parte da grade de proteção instalada na Praça dos Três Poderes para impedir o acesso de manifestantes ao prédio em que trabalha a presidente Dilma Rousseff. Os policiais usaram gás de pimenta para dispersar o tumulto e os manifestantes responderam com pedras e bandeiras. Um manifestante foi detido por derrubar a grade, mas liberado em seguida, de acordo com informações da PM. A segurança do Palácio do Planalto foi reforçada durante a manifestação, que durou cerca de uma hora. Nesta quarta (22), durante um protesto de trabalhadores rurais também houve tumulto após a tentativa dos manifestantes se aproximarem do Palácio do Planalto.

TWB parte para o ataque e acusa governo de descumprir cláusulas


TWB parte para o ataque e acusa governo de descumprir cláusulas
Foto: Evilásio Júnior / Bahia Notícias
Os dias da concessionária TWB à frente da exploração da travessia Salvador-Itaparica parece estar mesmo com os dias contados. Em documento entregue à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) nesta terça-feira (21), a empresa preferiu partir para o ataque contra o governo e desqualificou auditorias feitas pela Fipecafi e Auditoria Geral do Estado (AGE). Segundo reportagem do A Tarde, expressões como “argumento maroto”, “trabalhos tecnicamente inconsistentes” e “crassos equívocos” estão presentes na defesa da TWB. Acusada de descumprimento de cláusulas contratuais, a empresa tenta inverter o jogo, ao atribuir tais irregularidades ao governo: represamento de reajustes tarifários anuais (desde 2010 congelado), antecipação para o ano 5 da concessão do investimento previsto para o ano 10 – o que teria aumentado o custo financeiro, sem retorno – retirada do âmbito da concessão de área conhecido como "terreno da Ribeira" para manutenção das embarcações, entre outros itens. Por fim, a concessionária solicita a extinção do processo de caducidade do contrato ou o reconhecimento da ausência de responsabilidade da empresa pela atual situação do sistema ferry boat. A empresa ainda diz que não teve, durante o processo, amplo direito ao contraditório e defesa.

Cartório oficializa união poliafetiva de três pessoas em escritura pública


Cartório oficializa união poliafetiva de três pessoas em escritura pública
Um fato inédito foi registrado em um cartório no interior de São Paulo nesta semana. Um homem e duas mulheres da cidade de Tupã registraram em uma Escritura Pública a União Poliafetiva. As três pessoas não tiveram a identidade revelada pelo cartório. Eles já viviam uma união estável e decidiram declarar publicamente a vida a três. Saiba mais sobre essa união na coluna Justiça.

Nova fábrica de refrigerantes de Alagoinhas escolheu cidade pela qualidade da água


Nova fábrica de refrigerantes de Alagoinhas escolheu cidade pela qualidade da água
Foto: Lucas Franco / Bahia Notícias
Os problemas com a burocracia do governo brasileiro, que segundo o gerente corporativo comercial da ISM, Francisco Galdas, atrasaram as licenças e cronograma de trabalho, foram compensados pelos 12 anos de redução de impostos estaduais e pela qualidade da água de Alagoinhas, garantiu o gerente geral da ISM no Brasil, Guilherme Soares. Confira na Coluna Mercado.

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