sexta-feira, 17 de maio de 2013

Arena Fonte Nova tem prejuízo de R$ 41 mil na partida que eliminou Bahia


Arena Fonte Nova tem prejuízo de R$ 41 mil na partida que eliminou Bahia
Novos donos do TOB estão preocupados com "Público Zero" |Foto: Divulga
A adesão da torcida do Bahia ao movimento “Público Zero”, em protesto contra a atual situação do clube e contra a permanência do presidente Marcelo Guimarães Filho à frente do cargo, preocupou os dirigentes da Arena Fonte Nova. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, além de construir o estádio, a concessionária formada pelas construtoras OAS e Odebrecht comprou a base de dados, o sistema de gestão e a marca do Torcedor Oficial do Bahia (TOB), em uma negociação que custará R$ 1 milhão por ano. O programa de sócios é um dos maiores ativos das equipes, pois dá direito a participar de sua política interna e, principalmente, entrar nas arenas para assistir aos jogos. Entretanto, na partida da última quarta (15), que eliminou o tricolor baiano da Copa do Brasil, o prejuízo foi de R$ 41 mil, conforme consta no borderô – documento elaborado pela administração da praça esportiva. O E.C. Bahia assinou contrato por cinco anos, ao custo de R$ 9 milhões anuais, para realizar os jogos na Arena Fonte Nova. Não há confirmação ainda se o R$ 1 milhão pago pela compra do TOB está incluso neste valor. A única confirmação é que, em caso de jogos com maior público, a agremiação recebe uma remuneração ainda maior. Mas, com arquibancada vazia, como aconteceu no jogo contra o Luverdense, a arena, recém inaugurada ao custo de R$ 688,7 milhões, já amarga prejuízos. Por conta disso, conforme reportagem do Correio 24 Horas, os dirigentes da praça esportiva têm pressionado Marcelo Guimarães Filho a reverter o quadro para que o torcedor volte a comprar ingressos ou o TOB. Entretanto, os adeptos garantem, pelo menos nas redes sociais, que enquanto perdurar a atual situação do Bahia, que já dispensou 14 jogadores, está sem dirigente de futebol, sem treinador e até sem advogado, não pisarão os pés na nova arena. Além disso, ainda conforme reportagem do diário paulista, tricolores prometem acionar o Procon já que não foram avisados previamente da transação para a venda do TOB. Clique aqui para ver o boletim financeiro divulgado.

Binha, técnico tricolor


por Samuel Celestino
Binha, técnico tricolor
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Corre em segmentos tricolores que o Bahia mergulhou no vexame total e vai domingo enfrentar o Vitória aguardando uma nova goleada, com a ausência do presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, no Estádio Barradão. O que nada significa, a não ser medo da torcida. E, o pior, sem técnico. Pela ordem: quando da inauguração da Arena da Fonte Nova, o técnico do Bahia era Jorginho, que retornou para o Rio, demitido, levando um balaio de cinco gols. Na sequência, o clube foi jogar com um tal Barrocas como técnico, contra o Luverdense. Voltou do Mato Grosso com dois gols na pança. Em seu lugar entrou Joel Santana, com a sua letargia e a prancheta que nunca abriu sob o braço. Joel voltou para o Rio com um balaio maior: sete gols. Depois, o velho Bahia, coitado, foi mandado embora da Copa Brasil. Neste domingo vai ao Barradão tendo com técnico um certo Dudu Fontes, que na verdade é responsável pelo condicionamento físico do plantel, que só anda na enfermaria. Certamente, Dudu cai na noite de domingo, talvez embalado por nova goleada. O "cartolão" já pensa no nome do novo técnico. Trata-se de Binha, torcedor folclórico que se destaca por andar com uma bandeira tricolor enrolada no corpo. Dizem que a bandeira tem mal cheiro. Binha é famoso na torcida. Mora em São Caetano e está todo prosa. Jamais imaginou comandar a seleção tricolor, a maior e melhor já reunida desde que o clube foi fundado, em 1931. 

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