Pré-candidato ao governo baiano em 2014, o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), tem andado pelos rincões da Bahia e, embora em cenário adverso, acredita que pode se viabilizar para a sucessão. Ele credita a gestão feita no município da Região Metropolitana de Salvado (RMS), onde administrou por duas vezes seguidas e na administração da União dos Municípios da Bahia (UPB), como fatores que lhe favorecem no processo. Em conversa com a reportagem da Tribuna, Caetano reforçou o seu desejo de encabeçar o projeto e disse que pode fazer um governo ainda melhor do que de Wagner. Ele rejeitou a tese de que o PT possa deixar de liderar a cabeça de chapa e se colocou mais uma vez como uma alternativa dentro do partido. “Não acredito que o PT fique fora da cabeça de chapa. Defendo a candidatura própria, pois somos o maior partido, temos um governador que fez um bom trabalho pela Bahia, temos bons nomes que podem assumir esse desafio”, enfatizou, em entrevista à rádio CBN Salvador. Além dele, outros nomes dentro do partido disputam a escolha: os secretários de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, da Casa Civil, Rui Costa e o senador Walter Pinheiro. Segundo Caetano, ele poder dar continuidade ao “processo de transformação” na Bahia. “O desafio ao suceder Wagner é fazer mais do que ele fez. Wagner já fez a base, a transição do autoritarismo para a democracia”, disse, cutucando os antigos gestores estaduais. “Agora é dar continuidade a esse avanço”, frisou. Nessa busca, o petista afirmou que “aposta naquilo que sabe fazer”. “Mobilizar o partido, ganhar a força da militância e do governador”. Um dos segmentos a serem explorados nessa luta pelo apoio são os prefeitos. “Pretendo defender a bandeira do municipalismo, na busca do pacto federativo para que os municípios tenham um boom de qualidade. Acredito no desenvolvimento local e no plano de fortalecer as regiões”. (Tribuna)
