sexta-feira, 4 de outubro de 2013

ANIVERSARIANTE DO DIA 04 DE OUTUBRO DE 2013

RICARDO ANDRADE
PARABÉNS DO BLOG DO BAMBOLÊ


Pílula feita com bactérias de fezes pode combater infecções intestinais


Novas pílulas de gel contendo bactérias das fezes podem ajudar a tratar infecções intestinais graves e substituir transplantes fecais no futuro, segundo pesquisadores canadenses. Esses comprimidos contêm micro-organismos da flora intestinal de pessoas saudáveis e foram testados com sucesso em 27 pacientes com infecção por Clostridium difficile que já haviam sofrido pelo menos quatro ataques e recaídas e usado antibióticos fortes, sem resultado. Segundo o médico Thomas Louie, da Universidade de Calgary, em Alberta, há um banco de doadores – geralmente parentes do doente – de onde as bactérias "do bem" são retiradas, processadas em laboratório e embaladas em cápsulas de gel triplamente revestidas, para que o conteúdo não se dissolva no organismo até chegar ao intestino. "Não há fezes restantes, apenas bactérias das fezes. Essas pessoas não estão comendo cocô, e não há arrotos com mau cheiro, porque o conteúdo não é liberado até que ele esteja bem além do estômago", explica Louie. Segundo médicos, 500 mil americanos por ano contraem infecções por Clostridium difficile, e cerca de 14 mil morrem. Esse micro-organismo provoca diarreia, cólicas e náuseas, muitas vezes incapacitando o indivíduo. Antibióticos potentes e caros são capazes de matar essa bactéria, mas acabam destruindo também as demais, que vivem no intestino e fazem bem. Isso deixa o intestino ainda mais suscetível a novos ataques inimigos. Pesquisas recentes mostraram que transplantes de fezes podem restaurar o equilíbrio da flora intestinal. Mas isso é feito por meio de procedimentos invasivos e caros, como colonoscopia ou endoscopia. No caso das pílulas, dias antes de o tratamento começar, os pacientes recebem um antibiótico.Na manhã anterior à primeira ingestão, eles também fazem uma lavagem no ânus, para que as bactérias normais possam então começar a agir até o intestino grosso. São necessárias de 24 a 34 cápsulas ao todo, e nenhum dos pacientes analisados teve recaída por Clostridium difficile depois disso. Segundo a auxiliar de enfermagem aposentada Margaret Corbin, de 69 anos, seu problema durou dois anos e foi "horrível". "Pensei que eu estava morrendo. Que não podia comer. Toda vez que eu comia ou tomava água, estava no banheiro. Nunca ia a lugar nenhum, ficava em casa no tempo todo", lembra. A filha de Margaret foi sua doadora, e há dois anos a aposentada de Calgary tomou as cápsulas. Desde então, tem se sentido "perfeitamente bem". Os médicos dizem que as pílulas precisam estar "frescas", para que não se dissolvam em temperatura ambiente, já que seu teor de água pode romper o revestimento de gel. Especialistas de Minnesota, nos EUA, estão agora testando congelar as fezes, o que não mata as bactérias e pode ser transportado para qualquer lugar até um paciente que precise das cápsulas. Outros pesquisadores estão tentando descobrir quais bactérias podem combater o Clostridium difficile, para serem cultivadas em laboratório e administradas como probióticos em pílulas aos doentes, que não precisariam mais receber toda uma gama de bactérias. Para Louie, suas cápsulas têm potencial para ajudar outras pessoas, não só as comClostridium difficile, como pacientes hospitalizados e vulneráveis a micro-organismos resistentes a antibióticos. (Associated Press)

Brasil fica no penúltimo lugar em ranking de valorização do professor

por Portal Terra
Brasil fica no penúltimo lugar em ranking de valorização do professor
Foto: Reprodução
O Brasil ficou na penúltima colocação entre 21 nações pesquisadas em um índice sobre a valorização dos professores divulgado nesta quinta-feira (3) pela fundação internacional Varkey Gems, sediada em Londres. O país está à frente apenas de Israel no status dado aos seus educadores. Em primeiro lugar aparece a China, seguida de Grécia, Turquia, Coreia do Sul e Nova Zelândia. Os 21 países analisados foram selecionados pelo desempenho no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Em cada nação foram feitas 1 mil entrevistas que levaram em conta o status do professor, a recompensa recebida pelo trabalho e a organização do sistema de ensino. Os países asiáticos tiveram desempenho superior a nações europeias – como Holanda, Reino Unido e França – e aos Estados Unidos, que aparecem no meio da fila. A pesquisa também comparou o status do professor a outras profissões. Em dois terços dos países, eles foram comparados a assistentes sociais. No Brasil, Estados Unidos, França e Turquia, as pessoas pensam que os professores são mais semelhantes a bibliotecários. Apenas na China os entrevistados disseram acreditar que o educador tem o mesmo status de um médico. Em relação à confiança de que o professor pode ajudar a dar uma boa educação aos alunos, o Brasil liderou as respostas positivas, seguido da Finlândia. Sobre o salário, 95% dos entrevistados em todos os países disseram que o educador deve ganhar mais do que recebe atualmente.

TSE rejeita pedido de registro da Rede

por Isadora Peron | Agência Estado
TSE rejeita pedido de registro da Rede
Foto: André Dusek/ Estadão Conteúdo
Em sessão realizada na noite desta quinta-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou o pedido de registro da Rede Sustentabilidade. De acordo com a relatora, ministra Laurita Vaz, a Rede cumpriu todos os requisitos para o registro de partido, exceto a entrega do número mínimo de apoios validados pelos cartórios. O voto dela foi seguido pela maioria dos ministros. Para o TSE, a Rede comprovou ter o apoio de cerca de 442.524 – aproximadamente 50 mil apoiamentos a menos do que o exigido. O advogado da Rede, Torquato Jardim, defendeu em sua sustentação que outras 95 mil assinaturas fossem consideradas, pois foram rejeitadas sem justificativa pelos cartórios eleitorais. A ministra, no entanto, acolheu a recomendação do vice-procurador geral eleitoral, Eugênio Aragão, de que não seria razoável pedir que os cartórios fizessem uma discriminação individualizada da negativa de cada uma dessas assinaturas. "Verificado o não cumprimento de apoiamento mínimo para a nova sigla, eu voto pelo indeferimento do registro", disse Laurita.

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