por Rebeca Menezes
Presidente Helder Almeida diz que MP deve investigar caso | Foto: Divulgação
O Democratas afirmou, nesta quarta-feira (8), que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) errou os cálculos que definiram as distribuições das cadeiras para a Assembleia Legislativa. Segundo nota enviada pelo partido, a coligação “Unidos para uma Bahia Melhor” elegeu 23 parlamentares, mas teria direito a mais uma vaga – ao invés de Marcelino Galo (PT), o último parlamentar eleito deveria ser Antônio Elinaldo (DEM). A petição, encaminhada para a Comissão Apuradora do TRE-BA, afirma que 59 parlamentares se elegeram automaticamente a partir do coeficiente de 108.420 votos. Das quatro vagas que restaram, a primeira foi para o DEM, da coligação que teve a maior média (107.494,3). A segunda ficou com o PT (média de 106.211,9), a terceira, ao PSB (com média de 103.641,7) e a última caberia ao Democratas (média de 103.015,3), mas ficou com o PT, que teria apresentado uma média inferior (102.671,5). “Trata-se de um erro grave e que somente foi constatado porque decidimos fazer contas. Se o sistema é único, é bem provável que esteja acontecendo em todo o país, prejudicando candidatos de todos os partidos”, disse o presidente do Democratas de Camaçari, Helder Almeida. Para ele, o Ministério Público Eleitoral deveria apurar as supostas irregularidades para identificar “se foi erro do programa de cálculo ou ação deliberada de alguém”. Ao Bahia Notícias, a assessoria do tribunal eleitoral informou que a Comissão Apuradora “já está avaliando eventuais reclamações contra o resultado das eleições, entre elas a petição protocolada pelo DEM”. De acordo com o órgão, as coligações terão entre os dias 9 e 13 de outubro para examinarem o relatório de votações, e poderão apresentar eventuais reclamações nos dias 14 e 15. A partir de então, a comissão terá 3 dias para avaliar as reclamações e apresentar o relatório com sua decisão, para ser apreciada em plenário.