A noticia da saída do vocalista do Grupo Zambiã Uilson Negrinny, chocou o público acostumado a ver nesse jovem a marca do Zambiã, mas longe do fim, é um momento de recomeço para o artista querido pela cidade, que busca se definir artisticamente em uma carreira solo, com as experiências e vivências de sua passagem pelo tradicional Zambiã, o que segundo o mesmo, completou um ciclo, onde o aprendizado foi concluído e sua gratidão, carinho e respeito à banda são indeléveis e definitivas. O músico pretende trabalhar em seu novo momento com um novo formato, onde a mistura da influência da música percussiva, o toque negro irão integrar com novos arranjos e instrumentos, com experimentações sem perder a musicalidade que descobriu ouvindo os instrumentos de percussão e a dança baiana negra de raiz.
Segundo Negrinny,o tudo começou há muitos anos atrás, antifa Cesta do Povo, junto à feirinha, quando tocava na Banda Comando Negro, isso no de 1995 tendo inciado com mais como um dois vocalista do grupo onde permaneceu por muitos anos. Uilson lembra com carinho do querido Ademilson Santos Oliveira, mais conhecido como Caveirinha que lhe deu essa chance de cantar, logo depois que saiu do Comando Negro integrou o Zambiã, onde permaneceu por cinco anos, aprimorando também o talento para a composiçao de múscias autorais, o que permite apostar no projeto de continuar cantando com um estilo próprio e com a identidade de quem canta o que pensa, o que sente e o que quer representar na cultura de Lauro de Freitas e do povo negro.
POR RICARDO VIEIRA