quinta-feira, 28 de maio de 2015

Coordenador do Samu é demitido após falar que hospital que atendeu Luciano Huck e Angélica não atendeu 6 pacientes

Eduardo Cury reclamou que atendimento dado a Angélica e Luciano não é o mesmo oferecido em condições normais Foto: Correio do Estado
Eu aplaudo a rapidez e só quero que esse tratamento seja dado para todos os pacientes, mas o critério que foi usado para eles, posso garantir, não é o mesmo usado para quem precisa e alguém tem que defender o pobre nesse País” disse o coordenador.
O atendimento VIP dado à família dos apresentadores Angélica e Luciano Huck por equipe médica da Santa Casa de Campo Grande/MS revoltou o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Eduardo Cury.
De acordo com Cury, o mesmo atendimento não é prestado aos pacientes de Campo Grande e, tanto é verdade, que atualmente cinco pessoas estão em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) aguardando leitos na Santa Casa.
“A única coisa que peço é que o tratamento dado à família do Huck seja dado a todos os pacientes. Quando levamos pacientes para o hospital, não podemos descer o paciente. Um enfermeiro deve fazer a classificação de risco e avaliar se desce ou não com o paciente. O que me revoltou muito é que temos cinco pacientes esperando leitos”, explicou Eduardo Cury.
PACIENTE INFARTOU
O coordenador do Samu contou o caso da paciente Celina, 53 anos, que sofreu infarto e, desde sábado (23), aguardava por um leito. “Procuramos leitos pelas unidades e a Santa Casa nos informou que não tinha aparelho respiratório, mas fecharam o CTI de transplante cardíaco para colocar a família global porque estava sendo assediada”, criticou.
Eduardo Cury disse ainda que o Samu conseguiu levar a paciente Celina para o Hospital Universitário ontem à tarde, no mesmo horário que estava sendo atendida a família global na Santa Casa e, uma hora depois, ela faleceu. “Não posso afirmar que se ela tivesse ido com mais antecedência seria salva, mas também não posso raciocinar assim. Tenho que oferecer os melhores serviços no menor tempo possível.”, destacou.
“Se não tem pacientes de alta complexidade, eu levaria nas ambulâncias do Samu, com maior prazer, para os hospitais particulares de Campo Grande”, contou o médico, afirmando que, em condições normais, os pacientes devem ser regulados pelo Samu e essa fila não pode ser furada.
COORDENADOR DO SAMU É DEMITIDO
Depois das declarações do coordenador do SAMU na Capital, Eduardo Cury, houve repercussão nacional, segundo o Coordenador, o hospital que atendeu Luciano Huck e Angélica negou atendimento a 6 pessoas na manhã de domingo.
A repercussão foi bombástica para o hospital, em nota responsável pela Santa Casa, lamenta as declarações do coordenador do SAMU, e diz que “Cabe ao regulador municipal, enquanto autoridade sanitária, decidir pela melhor assistência ao paciente. Se estes se encontram na UPA porque o regulador decidiu que diante das circunstâncias, esta unidade é o local disponível mais indicado”, explica.

Coordenador do SAMU se revolta: "Uma paciente infartou. Fecharam a CTI cardíaca para colocar a família global"

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“Eu aplaudo a rapidez e só quero que esse tratamento seja dado para todos os pacientes, mas o critério que foi usado para eles, posso garantir, não é o mesmo usado para quem precisa e alguém tem que defender o pobre nesse País” disse o coordenador

Por Redação

O atendimento VIP dado à família dos apresentadores Angélica e Luciano Huck por equipe médica da Santa Casa de Campo Grande/MS revoltou o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Eduardo Cury.
De acordo com Cury, o mesmo atendimento não é prestado aos pacientes de Campo Grande e, tanto é verdade, que atualmente cinco pessoas estão em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) aguardando leitos na Santa Casa.
“ A única coisa que peço é que o tratamento dado à família do Huck seja dado a todos os pacientes. Quando levamos pacientes para o hospital, não podemos descer o paciente. Um enfermeiro deve fazer a classificação de risco e avaliar se desce ou não com o paciente. O que me revoltou muito é que temos cinco pacientes esperando leitos”, explicou Eduardo Cury.

PACIENTE INFARTOU

O coordenador do Samu contou o caso da paciente Celina, 53 anos, que sofreu infarto e, desde sábado (23), aguardava por um leito. “Procuramos leitos pelas unidades e a Santa Casa nos informou que não tinha aparelho respiratório, mas fecharam o CTI de transplante cardíaco para colocar a família global porque estava sendo assediada”, criticou.
Eduardo Cury disse ainda que o Samu conseguiu levar a paciente Celina para o Hospital Universitário ontem à tarde, no mesmo horário que estava sendo atendida a família global na Santa Casa e, uma hora depois, ela faleceu. “Não posso afirmar que se ela tivesse ido com mais antecedência seria salva, mas também não posso raciocinar assim. Tenho que oferecer os melhores serviços no menor tempo possível.”, destacou.
“Se não tem pacientes de alta complexidade, eu levaria nas ambulâncias do Samu, com maior prazer, para os hospitais particulares de Campo Grande”, contou o médico, afirmando que, em condições normais, os pacientes devem ser regulados pelo Samu e essa fila não pode ser furada.

EXAMES ULTRA RÁPIDOS

O coordenador do Samu ressaltou que Luciano e Angélica fizeram tomografia computadorizada e outros exames, que tiveram os resultados disponíveis em duas horas. “Quando levo paciente acidentado para lá, algumas famílias me ligam porque não têm o resultado dos exames.
“Eu aplaudo a rapidez e só quero que esse tratamento seja dado para todos os pacientes, mas o critério que foi usado para eles, posso garantir, não é o mesmo usado para quem precisa e alguém tem que defender o pobre nesse País”, criticou.
Eduardo Cury reclamou, ainda, que quando equipe do Samu chega com paciente na Santa Casa, o hospital demora até duas horas para liberar os socorristas, sob a alegação de que faltam funcionários no local.
“Mas para o Luciano Huck não faltou nada”, observou o coordenador, frisando que denunciará o caso ao Conselho Municipal de Saúde.


Fonte : 

Portal Metrópole

Orquestra Pró-Sinfônica de Camaçari abre seleção

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A Orquestra Pró-Sinfônica de Camaçari realiza audição no dia 2 de junho para novos componentes. Os interessados têm até sexta-feira (29/05) para realizar a inscrição. O grupo disponibiliza cinco vagas para violino e para viola, quatro vagas para violoncelo e uma para contrabaixo.
As vagas são para pessoas com mais de 12 anos e residentes em Camaçari. As inscrições ocorrem no Conservatório da Cidade do Saber e é obrigatório apresentar um documento de identificação com foto e comprovante de residência. Os menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
A audição será realizada no Conservatório, das 9h às 12h e das 13h às 17h. O candidato deve executar uma peça de livre escolha. Na ocasião, serão avaliados itens como escala maiores e menores, ritmos variados e sonoridade. O resultado será divulgado na tarde do dia 3 de junho, no site da Cidade do Saber.
Está será a primeira seleção pública complementar para ingresso de instrumentistas que não fizeram o percurso educacional. Isto porque, a orquestra, inicialmente, contava apenas com jovens do Município integrantes do projeto de Música Sinfônica nas Escolas da Seduc e têm estudo avançado no Conservatório de Música Sinfônica da Cidade do Saber.

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