sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cientistas combatem câncer com vírus de gripe


A cura do câncer é o sonho de muitos pesquisadores e, nos últimos anos, uma técnica que pode revolucionar o tratamento da doença vem se aperfeiçoando: a virusterapia, o uso de vírus geneticamente modificados para atacar as células tumorais. A Fundação Instituto Leloir, da Argentina, anunciou recentemente dois importantes avanços. Junto a colegas de Chile, Grã-Bretanha e Estados Unidos, os cientistas da instituição conseguiram adaptar um vírus que causa gripe e conjuntivite, o adenovírus, para atacar com sucesso o câncer de pele e de pâncreas em camundongos. O diretor da equipe do Leloir, Osvaldo Podhajcer, chefe do Laboratório de Terapia Celular e Molecular e pesquisador sênior do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina (Conicet), disse à BBC Mundo que foi possível reduzir ou eliminar tumores sem danificar outros tecidos. Isso ocorreu porque os cientistas modificaram o DNA de modo que o vírus só possa se reproduzir em células cancerosas.
A técnica representa um grande avanço em relação aos tratamentos convencionais para o câncer, como a quimioterapia ou radioterapia, que deixam sequelas graves. Além disso, o trabalho pode ter um enorme impacto sobre a cura do melanoma e do câncer de pâncreas, duas das doenças mais mortais. 'Esses dois tipos de câncer são os menos propensos a receber tratamento não-cirúrgico', disse à BBC o oncologista Eduardo Cazap, presidente da União Internacional de Controle do Câncer (UICC, na sigla em Inglês). Quando se fala de um vírus geneticamente modificado, há sempre o temor de que esses avanços científicos representem um grande risco no futuro, a possibilidade de causarem uma pandemia. Essa é a premissa do filme de 2007 Eu Sou a Lenda, com Will Smith, em que um cientista consegue curar o câncer, modificando o vírus da varíola, mas a mutação do vírus acaba convertendo todos os seres humanos - menos o personagem de Smith - em zumbis. Neste sentido, os especialistas do Instituto Leloir disseram à BBC que optaram por trabalhar com o adenovírus porque é um vírus pouco perigoso, muito estável, o que exclui qualquer risco de mutação.
Na verdade, Podhajcer explicou que trabalhou com essas duas formas de câncer pela falta de tratamentos conhecidos e pela alta incidência na população. O trabalho sobre o câncer de pâncreas foi feito em parceria com duas universidades do Chile, Concepción e Andrés Bello, o que é raro na América Latina. Os cientistas estabeleceram um marco ao compactarem o ADN para fazer com que o vírus se multiplique mais rápido. O estudo foi publicado na revista "Molecular Therapy", da Associação Americana de Terapias Celulares e Genéticas. Enquanto isso, a pesquisa sobre o câncer de pele foi feita em conjunto com as universidades de Londres, Birmingham e St. Louis, onde também houve progresso. 'Pela primeira vez conseguimos mudar geneticamente um vírus para tirar vantagem das características das células cancerosas e as atacar', disse Podhajcer. Segundo o especialista, isso deu ao vírus 40% mais de eficácia. O trabalho foi publicado no "Journal of Investigative Dermatology". Apesar da importância destes estudos, os autores ressaltaram que ainda é muito cedo para estabelecer se o impacto real será a cura para o câncer. Primeiro, é preciso percorrer todas as etapas de testes pré-clínicos e clínicos, um longo processo que leva anos e exige grande financiamento. Se tudo der certo, o Instituto Leloir estima que o tratamento estaria disponível em cerca de cinco anos. No entanto, Cazap adverte que muitos casos de sucesso em roedores não funcionam em testes em humanos. 'O potencial dessas descobertas é muito interessante, mas você tem que ver se funcionam', disse ele. (G1)

Pessoas com mochilas e bolsas podem ser proibidas de entrar na Câmara de Salvador

Parece que a confusão na sessão da última quarta-feira (4), na Câmara Municipal de Salvador, despertou o presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), para a segurança nas dependências do Legislativo. Segundo o vereador, medidas mais severas serão tomadas, porém, o número de policiais militares continuará o mesmo. "Vamos ter um rigor maior", afirmou. Câmara disse ainda que avalia a proibição de pessoas levando mochilas bolsas, sacolas e outros utensílios que possam esconder objetos, como, por exemplo, ovos, tenham acesso às galerias do Plenário Cosme de Farias. "Foi levantada a hipótese de revistar as pessoas, mas não sei se isso é possível. Vamos nos reunir com a Procuradoria para saber", informou ao site Bahia Notícias. 
Fonte : Voz da Bahia

Profissionais do Mais Médicos têm até quinta para comparecer ao trabalho; atrasados serão excluídos

por Francis Juliano
Profissionais do Mais Médicos têm até quinta para comparecer ao trabalho; atrasados serão excluídos
Foto: Reprodução
Médicos formados no Brasil têm até a próxima quinta-feira (12) para se apresentar aos locais de trabalho onde foram selecionados. Quem se apresentar depois deste prazo será automaticamente excluído do programa. Segundo o Ministério da Saúde, as prefeituras têm também o mesmo prazo para informar ao Ministério os faltosos e desistentes. Quem não se apresentou nos primeiros dias de trabalho terá que justificar a ausência às prefeituras que poderão negociar a compensação dos dias não trabalhados. "Os municípios podem negociar isso diretamente com o profissional que pode diminuir alguns dias de férias, por exemplo, para compensar os atrasos", informou a assessoria do ministério em contato com o Bahia Notícias. Inicialmente, os profissionais deveriam se apresentar na segunda-feira (2), com prazo de tolerância até esta sexta-feira (6). Na primeira fase do programa, quase 1,1 mil profissionais com registro no Brasil foram chamados para atuar em 454 cidades. De acordo como o MS, 3.511 cidades requisitaram 15.460 profissionais para trabalhar no atendimento básico local. Entretanto, só 1.096 médicos brasileiros e outros 282 estrangeiros responderam à demanda dos municípios. 

Em apoio ao 'Black Bloc', Caetano Veloso cobre o rosto com camisa preta

Em apoio ao 'Black Bloc', Caetano Veloso cobre o rosto com camisa preta
O cantor Caetano Veloso esteve na sede do Mídia Ninja no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (5), ao lado de artistas, sociólogos e antropólogos para entregar uma carta ao secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, pedindo  o fim da violência de manifestantes e da polícia nos protestos. Caetano prestou solidariedade à equipe, que transmite ao vivo os protestos na cidade, e fez uma foto com o rosto coberto por uma camisa preta, manifestando apoio ao uso de máscaras nas manifestações do dia 7 de setembro. “Caetano Black Bloc. É uma violência simbólica proibir o uso de máscaras. Dia 07 de setembro todos deveriam ir às ruas mascarados”, publicou o grupo Mídia Ninja no Facebook. A foto do encontro foi publicada também no perfil oficial do compositor no Twitter. A produtora Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano, elogiou a iniciativa: “Meu Deus. Ninguém segura painho!”. O deputado estadual Marcelo Freixo emendou: “Sensacional! Quanto orgulho!”.

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