sexta-feira, 1 de julho de 2011

PREFEITA DE LAURO DE FREITAS MOEMA GRAMACHO FAZ HOMENAGEM AO GOVERNADOR WAGNER

Nascido no Rio de Janeiro, o governador Jaques Wagner disse que já há algum tempo se considerava um baiano de fato, mas agora está legalizado. Ele recebeu o título de cidadão baiano nesta quinta-feira (30), na Assembleia Legislativa da Bahia. A honraria foi proposta, em 2004, pela então deputada estadual Moema Gramacho, quando Wagner era ministro do Conselho de Desenvolvimento Social da Presidência da República.
O governador chegou à Assembleia em companhia da primeira-dama, Fátima Mendonça, e foi recebido pelo presidente do Legislativo, deputado Marcelo Nilo, e por Moema Gramacho, ao som de músicas baianas executadas pelos músicos da Orquestra de Berimbau.

A solenidade foi aberta com o canto do Hino ao Dois de Julho – que é o hino oficial do Estado -, à capela, pela cantora Margareth Menezes. Mais tarde, Margareth voltaria a cantar, dessa vez a música Bahia com H, composta pelo paulista Denis Brean sem nunca ter vindo à Bahia.
A placa com o título de cidadão baiano foi entregue a Wagner pela prefeita Moema Gramacho, a primeira-dama Fátima Mendonça, os quatro filhos do governador e a neta Julia. Em seu discurso, ele agradeceu ao povo baiano pela dupla honraria: ser legalizado como cidadão baiano e ter sido eleito duas vezes governador da Bahia.
Segundo a autora do projeto, Moema Gramacho, que é atualmente prefeita de Lauro de Freitas, o título foi uma maneira de homenagear a história de luta do governador, que vem desde o regime militar, quando teve que deixar a universidade, no Rio de Janeiro, e veio para a Bahia, onde trabalhou como operário, foi líder sindical e iniciou sua militância política.
“Ele é duplamente baiano, por ter escolhido a Bahia para viver e por ter sido escolhido pelos baianos que o elegeram duas vezes como governador”, ressaltou Moema, que, em seu discurso, citou obras realizadas nos primeiros quatro anos de Wagner como governador.
Em seu discurso, o governador lembrou a acolhida que recebeu dos baianos quando chegou ao estado, em 1974, depois de ter sido perseguido pelo regime militar. “Este título consolida uma trajetória de paixão e amor pela Bahia. Por isso, posso dizer que com essa honraria me consolidei como baiano de fato. Antes era de boca, agora sou registrado. São 37 anos de Bahia, criei meus filhos aqui. Aqui, comecei minha militância partidária, minha vida sindical e política. Sou grato a esse estado e por isso me dedico para dar o melhor ao povo baiano, que me recebeu de abraços abertos”, afirmou.

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