segunda-feira, 21 de março de 2011
CULTURA POPULAR - SAMBA DE RODA DE AMIGAS - DONA BADINHA - LAURO DE FREITAS BA
CULTURA POPULAR
Cultura popular é a cultura do povo. É o resultado de uma interação contínua entre pessoas de determinadas regiões. Nasceu da adaptação do homem ao ambiente onde vive e abrange inúmeras áreas de conhecimento: crenças, artes, moral, linguagem, idéias, hábitos, tradições, usos e costumes, artesanato, folclore, etc.
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Querida Santo Amaro de Ipitanga
ResponderExcluirAutor: Márcio Wesley
Lauro de Freitas – Bahia / 2009
Minha Santo Amaro de Ipitanga, trocaram seu nome sem pedir permissão,
terra dos guerreiros tupinambás, dos professores Jesuítas
e dos ancestrais cativos africanos.
Dos catequistas da Companhia de Jesus,
dos atabaques marcando as bênçãos de Oxalá.
Povoado universalizado com a força do candomblé,
dos índios, dos evangélicos, das festas de largo, do acarajé de Nicota,
da feijoada de Zico, dos temperos de Zélia, do sarapatel da Cigana,
do churrasquinho de Fafau, de João Expresso e das fofocas do Pé de Oiti.
Do Flamenguinho, das gincanas de Adilson Borboleta, de Dr.Gerino,
das morenas sinuosas, de Domingos Balaeiro, do samba de Badinha,
dos camarões do Rio Ipitanga, das ruas de pedras,
da pacata cidade, seus botecos, dona Creuza, Seu Eliezé Fogueteiro,
da Barraca de Cota, do Bar de Arcanja, do licor de cajá de Daduca,
da Base Aérea e do Aeroporto Internacional 02 de Julho.
Povo Ipitanguense pacato e sorridente, terra do poeta Tude,
Padre Maia, Mãe Mirinha de Portão, Seu Candinho, Gildasio Freitas,
Emanuel Paranhos, Maestro Souza, Dona Caú, Seu Caranguejo
e de outros tantos filhos e filhas, dessa acolhedora cidade
que um dia esqueceu o velho sapateiro Jaime Nery, o Juiz de Paz que empossou
os primeiros vereadores da antiga Ipitanga.
Êta povo retado, que em dia de chuva diz amem, com o sol agradece
e com música festeja velórios, aniversários, casamentos ou batizados.
Todos reunidos e confraternizando, chorando, rindo, fofocando e até aconselhando!
Receitando, indicando pai de santo, pastor, padre e advogado, nas mesas de dominó.
Minha cidade maravilhosa de povo ordeiro, vive longe do que um dia fostes,
apelidada de ‘Guachimba’, hoje aterrorizada pela poluição, não consegue mas alimentar seus filhos
com os pescados de suas águas.
A violência tomou conta de suas ruas,
as construções tiram o brilho do passado,
a cidade vem se transformando num imenso bairro desigual,
com as mazelas do crescimento disfarçadas de progresso...
Quero minha cidade de volta, minhas ruas onde os meninos podiam jogar bola,
passear sem medo de assaltos, conversar com os vizinhos, dormi de janela aberta
e comer camarão do rio...
Minha querida Ipitanga, trocaram seu nome, mas não a sua história,
quero você de volta, o meu sonho ainda não acabou,
hoje vivemos o pesadelo do presente com saudade do passado,
olhamos para frente e não enchergamos a esperança,
apenas, o crescimento sem alento com pintada de sofrimento.
Crescemos sem planejamento...
Clamo ao céu, como um menino pede bala ao pai,
tragam a minha cidade de volta!
Ao despertar, vejo que o sonho não pode mudar a realidade,
apenas na minha memória posso guardar a minha história...
Parabens Dona Badinha a senhora merece
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