quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cordeiros são valorizados em evento da ABI-ARFOC

Por iniciativa do prof.Luiz Guilherme, a ABI e a Arfoc promoveram hoje uma palestra do jornalista e antropólogo Haroldo Abrantes, que apresentou o seu ensaio, aprovado pelo “Programa de Pós Graduação da Faculdade de Ciência sHumanas da UFBa”, sobre o trabalho dos cordeiros. “Eles são figuras inexistentes para muitos e ao mesmo tempo, tem grande importância de separar a “pipoca” do bloco e usando o próprio corpo, para receber a menor fatia do bolo”, enfatizou o jornalista. Na ocasião, o presidente da ABI, Walter Pinheiro, ressaltou a importância da pesquisa de Haroldo, que além de tratar do assunto voltado aos cordeiros, também ressaltou o trabalho dos jornalistas na cobertura do carnaval. Pinheiro abriu o evento homenageando o fotógrafo Valter Lessa, presente na palestra, na data em que completava 80 anos de vida. Às vésperas da maior festa aberta do planeta, Haroldo Abrantes revelou que os cordeiros chegam a ganhar R$ 18 reais por dia e muitas vezes levam calotes dos organizadores dos blocos. “Eles comem apenas bolachas e tomam sucos para agüentar mais de 8 horas de folia. A maioria de cor negra e moradores da periferia que buscam no carnaval, ganhar um dinheiro extra para o sustento de suas famílias. Para decifrar o tema que escolhera para sua pesquisa acadêmica, Abrantes contou com a ajuda de seu orientador, professor doutor Edwin Reesink, e para isso, atuou como cordeiro do bloco “Nu Outro” no carnaval de 2008.

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