Terminou sem acordo a reunião entre a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, e os professores municipais, ocorrida nesta tarde de segunda-feira (2), no Espaço de Cultura de Portão, região metropolitana de Salvador.
O encontro foi marcado para tentar reverter o impasse sobre o pedido de reajuste salarial exigido pela categoria, cujo não pagamento é o motivo para a paralisação das aulas nas 64 escolas da cidade, iniciada nesta manhã.
Os trabalhadores exigem o cumprimento do piso estabelecido pelo MEC acrescido de gratificações integrais que variam entre 50% e 60%, benefício que, segundo o sindicato da categoria, é garantido por lei municipal. "Ela apresentou a mesma proposta de modo diferente. Propôs tirar a gratificação, colocar o vencimento base, para dizer que está cumprindo a lei do piso. Vamos procurar outras instâncias, como a Justiça, para resolver. O governo está intransigente", afirma Valdir Silva, coordenador do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino em Lauro de Freitas (Asprolf).
Cerca de 2.500 profissionais decretaram greve por tempo indeterminado em assembleia realizada na sexta-feira (30). A categoria já havia realizado paralisação de advertência na semana passada, suspendendo as atividades de quarta (28) a sexta.
Em nota, a prefeitura informou que apresentou proposta de pagar o piso estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), de R$ 1.451,00, mais 27% de gratificações. Com o reajuste, segundo a gestão municipal, o menor salário pago a um professor no município seria de R$ 1.842,77 e o professor de nível superior receberia valores acima de R$ 3 mil.
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