Foto: Divulgação
Após cerca de dez dias de operação, a Polícia Federal, juntamente com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho, libertou os mais de 33 lavradores que trabalhavam em condições análogas a escravos. As atividades eram realizadas em três fazendas localizadas nos municípios de Formosa do Rio Preto, no oeste baiano, e em Barreiras do Piauí, no sul piauiense. O Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo inspecionou seis latifúndios na região, que é considerada um dos focos do trabalho degradante, e flagraram a utilização de menores para a execução das tarefas. Além disso, condições precárias de alojamento, alimentação, higiene e transporte, também foram registradas. Para o procurador do MPT, Luís Antônio Barbosa da Silva, “a prática ilegal da terceirização de atividades como catação de raiz tem sido a causa de muitos problemas. O fazendeiro contrata o intermediário conhecido como ‘gato’ e se expõe ao risco de ter, em sua propriedade, trabalhadores aliciados de outra região do país, morando em alojamentos precários e sendo transportados em condições de risco de morte. A solução é assumir a atividade com empregados próprios”.
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