terça-feira, 19 de junho de 2012

Criança fica ferida ao cair em buraco escondido por papelão no Hiper Bompreço

por José Marques
Criança fica ferida ao cair em buraco escondido por papelão no Hiper Bompreço
Os avós e a tia de um garoto de dez anos tomaram um susto enquanto faziam compras no supermercado Hiper Bompreço da Avenida ACM no último sábado (16). Quando caminhava pelo setor de limpeza do estabelecimento, a criança pisou em um papelão que escondia um buraco da tubulação de esgoto e caiu. "Ele saiu de perto de mim por uns minutos e eu ouvi ele gritando socorro. Ele tinha pisado em um papelão no chão e caído em uma boca-de-lobo. Não tinha aviso, nem nada. Nenhuma indicação de que havia aquele buraco no chão. Qualquer um podia ter caído ali", afirmou Celina Bastos, avó do menino, ao Bahia Notícias. Segundo ela, a criança não chegou a tocar os pés no fundo do buraco porque conseguiu se segurar em um cano. Ele perdeu um dos pés da sandália que usava no momento do acidente.
 
 
Um funcionário do supermercado ajudou a socorrer o menino. De acordo com Celina, o Bompreço também ofereceu uma cadeira de rodas para o deslocamento do garoto, pagou um táxi para ele ir à clínica, deu um par de sandális novas e os dois remédios passados pelos médicos para tratar os ferimentos. Mas ela se indigna com o risco que o neto correu. "Se fosse eu que caísse, não sei o que seria de mim. Ele, que é uma criança bem alta, não conseguiu tocar os pés no chão. E se fosse um menino mais novo? Podia ter morrido", conjecturou. O advogado da família, Cleudison Bastos, foi chamado ao local e registrou toda a situação. Eles foram à Delegacia de Infância para registrar notícia-crime sobre o acidente. A criança também fez exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica. "Foi um desrespeito o que eles fizeram. Deviam ter dado assistência médica e algum amparo à criança. Vamos pleitear judicialmente, com uma ação civil, indenização pelo dano físico e moral causado e, na esfera penal, vamos esperar que o Ministério Público apure os fatos e as lesões sofridas pela criança", declarou o defensor.
 
 
Em nota à imprensa, o Bompreço justificou que "em função de um serviço de limpeza (...) foi retirada temporariamente a tampa de um dos canais de escoamento de água". "O Bompreço salienta que foi prestada toda assistência à criança, que foi acompanhada por uma funcionária até uma clínica. A loja também se responsabilizou pela compra da medicação prescrita, que foi entregue na residência do cliente", diz o comunicado. Segundo o estabelecimento, o canal já está "devidamente fechado".
 

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