segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Vendedor de caixão é morto dentro da Funerária



Antônio da Hora era tido como um bom vizinho, mas estava foragido
Os moradores da rua Silva Araújo, de Colinas de Periperi chegaram a pensar que era alguém soltando fogos em homenagem ao dia dos pais. Mas, na verdade, o barulho de disparos eram de armas de fogo e se tratava do assassinato de Antônio da Hora Mota, 25 anos, natural de Água Fria, morto com com tiros na cabeça e abdômen.
Por volta das 11h de ontem, dois homens dentro de um carro prata, modelo corsa, de placa JNN 9338 pararam em frente a funerária Céu Azul, que pertencia a Pedro Mota, primo da vítima, e chamaram Antônio pelo apelido de "Tonho", e o levaram para os fundos do estabelecimento, onde o executaram. "Aqui na rua ele era calmo. Também só tinha 10 dias que ele tinha se mudado. Tava aí trabalhando com o primo , mas todo mundo já sabia que ele tinha tido passagem na polícia", disse Pedro da Fonseca, pedreiro, morador da localidade há mais de 20 anos.

O delegado Júlio Messias, responsável pelas investigações, informou que Antônio da Hora já tinha passagem pela polícia. Foi condenado a prisão por ter cometido um latrocínio (roubo seguido de morte), em Água Fria, contra um primo. Cumpria pena no município de Serrinha e tinha sido transferido para a penitenciária de Lauro de Freitas, mas fugiu.

Entenda o caso Antônio da Hora Mota já era considerado foragido pela polícia. Cumprindo pena na penitenciária de Lauro de Freitas, ele recebeu o direito de sair da cadeia por meio do indulto de Corpus Christi, em 05 de junho desse ano, mas na data acordada ele não retornou para a o presídio.

De acordo Pedro Mota, primo de Antônio, e dono da funerária onde ele foi morto, o foragido queria alugar um ponto em frente ao Hospital do Subúrbio e montar um comércio. "Ele era envolvido com o errado. Já tinha até matado um primo da gente lá em Água Fria, mas parecia que queria mudar. Tava falando em trabalho. Mas, quem erra é assim, sempre vem alguém cobrar", disse Pedro. Foto Joá Souza. Por Maira Azevedo. A tarde. 

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