por Bárbara Souza
Foto: Vitor Fernandes
O projeto do Sistema Viário Oeste, que inclui a Ponte Salvador-Itaparica, foi discutido nesta terça-feira (26), na Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa da Bahia. A audiência contou com a presença do secretário estadual do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, que foi à Casa esclarecer detalhes do projeto, a exemplo do cronograma de editais e a contratação da consultoria internacional McKinsey. O deputado Carlos Geilson (PTN), do bloco de oposição, reiterou que não acredita na concretização da obra, apesar de não questionar a sua relevância. “Não está em jogo a importância, mas não podemos engessar o Estado com uma construção dessa. O governo demorou três anos para construir a passarela de Pituaçu, quanto tempo vai demorar com essa ponte?”, indagou o parlamentar. O secretário de Planejamento afirmou que uma construção dessa magnitude demora uma média de quatro anos para ser concluída e disse que a intenção não é engessar o governo, mas usar recursos da União, da iniciativa privada e uma pequena parte do Estado. De acordo com Gabrielli, o pedágio da ponte não pode custar mais do que o valor para um carro atravessar de ferry boat. “O custo do ferry será a referência, não pode custar mais que R$ 38”, projetou. O deputado Rosemberg Pinto (PT), da bancada governista e membro da Comissão de Infraestrutura, afirmou que, com a presença do secretário, “com todas as suas explicações, passamos para a etapa da credibilidade”. O também petista Marcelino Galo engrossou o coro em defesa de Gabrielli. Segundo ele, a Secretaria de Planejamento cumpre sua função: planejar. Sobre o projeto desenvolvido pela McKinsey & Company, o titular da Seplan disse que a empresa já estuda a parte da execução que envolve a Ilha. “A McKinsey é uma consultora internacional com experiência em grandes movimentos urbanos e ela está justamente contratada, usando sua experiência internacional, para orientar e indicar possíveis impactos de tal maneira que a gente possa antecipá-los para aumentar os positivos e reduzir os negativos”, declarou Gabrielli.
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