por Bárbara Souza
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
“Estou adorando esta confusão”. Foi com esta afirmação, seguida de risos, que o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT) reagiu ao questionamento sobre aexclusão do seu nome da lista de pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores à sucessão do governador Jaques Wagner, em 2014. “Alguém sempre fala em nome do governador e tenta vazar em nome dele”, diz, em alusão à notícia de que o chefe do Executivo excluiu seu nome da corrida pelo Palácio de Ondina. “Estou de boa com o governador, de boa com a vida, de boa com a pré-campanha. E estou com a agenda cheia”, garantiu Caetano, em entrevista ao Bahia Notícias, ao relatar que acabara de chegar de uma viagem a Muquém de São Francisco, onde esteve acompanhado do presidente estadual do PT, Jonas Paulo. Dos quatro pré-candidatos do partido, o ex-prefeito de Camaçari é o único que não ocupa um cargo no governo atualmente – os secretários Rui Costa (Casa Civil) e José Sérgio Gabrielli (Planejamento) e o senador Walter Pinheiro completam o quarteto de pretendentes petistas. O fato de não integrar a administração estadual pode atrapalhar seus planos de concorrer ao cargo de Wagner? “Acho que tem favorecido porque quem está no governo tem que pedir autorização ao governador antes de dizer qualquer coisa”, afirmou Caetano. Ao falar sobre expectativa de ser o escolhido para disputar a sucessão, ele disse que “no PT o que mais tem é tendência e estou sentido que a tendência é que seja eu”. Sobre a informação que chegou à redação do BN de que estaria de malas prontas para o PSB, o ex-gestor municipal minimizou. “Isso foi uma brincadeira que Lídice da Mata fez numa reunião no gabinete de Cézar Lisboa [secretário de Relações Institucionais da Bahia]”, garantiu. “Não tenho nenhuma intenção. Gosto muito do PT”, declarou Luiz Caetano, ao garantir que “se o PT escolher outro nome, estarei na campanha deste outro nome”.
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