Foto: Divulgação/ SecultBA
A mesa cientifica do seminário evento "Cultura, Ciência, Direito e Sustentabilidade: Instrumentos para a Tutela do Patrimônio Cultural" decidiu, nesta quinta-feira (4), denunciar à Unesco "os riscos que as culturas de matriz africana vêm sofrendo no Carnaval de Salvador". A decisão foi tomada após uma denúncia do subprocurador-geral da República, Augusto Aras, durante o evento, na Itália. De acordo com Aras, o patrimônio cultural afrobrasileiro, cujas raízes estão na Bahia, está em extinção, "como ocorreu com o carnaval de Barranquilla, na Colômbia". Ele lembrou que, em 2013, Salvador perdeu o título do Guiness Book de maior espetáculo público da terra para o Rio de Janeiro e citou a obrigação do governo de preservar a cultura do país: "o escandaloso processo de industrialização da festa carnavalesca de Salvador, com a complacência dos governos, é uma violação da garantia constitucional do artigo da Constituição Federal de 1988 que diz que o poder público deve promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro".
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