Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Com a superação que marcou a equipe na fase final, a força de mais de 60 mil torcedores e muita emoção, o Atlético-MG conquistou, na noite desta quarta-feira, seu primeiro título da Copa Libertadores. Derrotado no jogo de ida, o time fez 2 a 0 no tempo normal e passou pela prorrogação antes de, nos pênaltis, levar a melhor. Com vitória por 3 a 2, quebrou o jejum e levou o título continental. Com o feito, o Atlético-MG quebra um jejum de conquistas de alta relevância que durava 42 anos – a última havia sido o Brasileiro de 1971. O time conquistou a Copa Conmebol em 1992 e 1997, mas sequer havia chegado a uma decisão de Copa Libertadores. Além disso, quebra também a pecha de “vice” que o técnico Cuca carrega há alguns anos, por conta dos títulos perdidos – com o clube alvinegro, por exemplo, foi 2º colocado na última edição do Brasileiro. A vitória impede que o Olimpia amplie sua força continental. O time paraguaio soma três títulos, conquistados em 1979, 1990 e 2002. Depois de vencer por 2 a 0 no Estádio Defensores del Chaco, esteve próximo de confirmar o tetra – uma derrota por 1 a 0 seria suficiente -, mas teve Manzur expulso no final do jogo, levou o segundo gol de Leonardo Silva e sofreu para passar pela prorrogação. Nos pênaltis, não resistiu e acabou derrotado por 3 a 2.
Na decisão, Victor pegou um pênalti e viu Giménez desperdiçar a quinta cobrança, dando vitória por 4 a 3. Todos os batedores do Atlético-MG converteram suas tentativas: Alecsandro, Guilherme, Jô e Leonardo Silva. Pelo Olimpia, Miranda errou logo de cara: cobrou rasteiro no meio do gol, e Victor pegou com o pé. Ferreyra, Candia e Aranda converteram, mas Giménez chutou na trave direita do goleiro brasileiro para concretizar a primeira conquista de Libertadores do Atlético-MG.
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