domingo, 14 de julho de 2013

Padre diz que já mandou “mais de 160 mil demônios de volta para o inferno”


O padre Gabriel Amorth tem 88 anos. Ele é o “chefe dos exorcistas” no Vaticano há mais de 25 anos. Também é o presidente honorário da Associação Internacional dos Exorcistas, fundada por ele e outros líderes católicos em 1990. Em diversas ocasiões suas fortes declarações chamaram atenção da mídia. Já  alegou que os escândalos de abuso sexual envolvendo a Igreja Católica em vários países são prova de que o Anticristo está travando uma guerra contra a Santa Sé e vencendo. Também denunciou que afirmando que o demônio está instalado dentro do próprio Vaticano. Na recente entrevista que concedeu ao jornal inglês Sunday Times, pareceu decidido a chocar mais uma vez a opinião pública. Declarou já ter mandado “mais de 160 mil demônios de volta para o inferno”, chegando as vezes a fazer mais de 20 sessões por dia, mas por causa da idade hoje não consegue realizar mais de 3 ou 4. Disse estar preocupado com o aumento na demanda de padres especialistas em exorcismo e por isso apelou ao Papa. Ele deseja que Francisco conceda a todos os sacerdotes os poderes necessários para praticarem o exorcismo. Amorth lembra que os sacerdotes católicos necessitam de uma permissão especial do Vaticano para realizar exorcismos. O assunto é considerado tabu e por isso,  raramente tais pedidos são aceitos...
“Vou pedir que o Papa conceda a todos os sacerdotes o poder de realizar exorcismos, e garantia que os sacerdotes sejam devidamente treinados para isso nos seminários. Hoje há uma enorme demanda por isso”, disse ao Sunday Times. Ainda não há uma resposta oficial do papa, mas entre os lideres católicos o assunto tomou um grande vulto desde que um vídeo começou a circular na internet mostrando Francisco fazendo um exorcismo em plena Praça de São Pedro, no Vaticano. Segundo foi divulgado, o papa impôs as mãos sobre um homem mexicano que estava doente. Contudo, Amorth revela que essa pessoa estava na verdade “possuída por quatro demônios” e foi liberta. O porta-voz do Vaticano, bispo Federico Lombardi, não negou abertamente o ocorrido, mas esclareceu que o papa não tinha a “intenção” de realizar um exorcismo, mas que a imposição de mãos e a fé de quem reza por outros é muito importante. Com informações USA Today e Huffington Post. 

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