médico cubano Isoel Gomez, que foi afastado do Posto de Saúde da Família, no bairro Viveiros, em Feira de Santana, retornou às atividades na manhã desta segunda-feira (25). O profissional foi recebido pela população com faixas e cartazes de apoio. Gomez foi acusado de receitar uma superdosagem de dipirona a uma criança de 1 ano e 2 meses que estava com febre. A mãe da criança chegou a dar entrevista afirmando que o cubano explicou corretamente o processo.
Com 16 anos de profissão, o cubano falou do seu sentimento ao voltar ao trabalho. “É uma satisfação muito grande. Eu vim para cá para atender a população e fiquei muito triste quando aconteceu todo esse mal entendido. Graças a Deus tudo ficou claro e isso serve de experiência para ter mais cuidado. Eu já gostava do Brasil e agora gosto muito mais, por ter encontrado a unidade de portas abertas para me receber. E com toda essa polêmica recebi muitas ligações para mim mostrando apoio e confiança no meu trabalho. Eu me sinto competente no exercício da minha função”.
Gilmara Santos, mãe da criança, também esteve na unidade para prestar solidariedade do médico. “Ele voltou a trabalhar para atender a gente e agora é só alegria. Desejo que essa recepção para os médicos cubanos seja em todo Brasil por que a maioria dos médicos mal olha para a nossa cara, não nos atendem bem. E quando chega uma pessoa que atende a gente eles querem tirar. Estou muito feliz por que a justiça foi feita”, disse.
Superdosagem
O profissional foi suspenso das suas atividades através da decisão da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, após denúncia do vereador José Carneiro, que apresentou a cópia de uma receita, onde o integrante do programa Mais Médico prescreveu 40 gotas da substância dipirona sódica, para uma criança de um ano e 2 meses, que pesa 10 quilos, quando, segundo posologia do medicamento, o indicado seria: adultos: 500 mg a 1 g (20 a 40 gotas, Lactentes e crianças menores de 5 anos: 100 a 200 mg (4 a 8 gotas), Crianças maiores de 5 anos: 250 a 500 mg (10 a 20 gotas.
A secretaria municipal da Saúde disse que a medida foi preventiva até a apuração do caso, junto a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e o Ministério da Saúde.
A mãe da criança declarou que o profissional explicou corretamente a quantidade de gotas da substância que a criança deveria tomar, orientando-a sobre o fracionamento, mas se equivocou ao prescrever a dosagem na receita.
A comissão apurou que as 40 gotas indicadas não eram para ser ministradas em dose única, mas divididas em quatro vezes, a cada seis horas, como consta na receita, desde que a criança sentisse dor ou apresentasse um quadro febril, e explicou detalhadamente à mãe da criança que seriam dez gotas, apenas, por vez.
Os moradores da localidade entregaram um abaixo-assinado de 12 páginas para que o médico voltasse a trabalhar.
Com 16 anos de profissão, o cubano falou do seu sentimento ao voltar ao trabalho. “É uma satisfação muito grande. Eu vim para cá para atender a população e fiquei muito triste quando aconteceu todo esse mal entendido. Graças a Deus tudo ficou claro e isso serve de experiência para ter mais cuidado. Eu já gostava do Brasil e agora gosto muito mais, por ter encontrado a unidade de portas abertas para me receber. E com toda essa polêmica recebi muitas ligações para mim mostrando apoio e confiança no meu trabalho. Eu me sinto competente no exercício da minha função”.
Gilmara Santos, mãe da criança, também esteve na unidade para prestar solidariedade do médico. “Ele voltou a trabalhar para atender a gente e agora é só alegria. Desejo que essa recepção para os médicos cubanos seja em todo Brasil por que a maioria dos médicos mal olha para a nossa cara, não nos atendem bem. E quando chega uma pessoa que atende a gente eles querem tirar. Estou muito feliz por que a justiça foi feita”, disse.
Superdosagem
O profissional foi suspenso das suas atividades através da decisão da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, após denúncia do vereador José Carneiro, que apresentou a cópia de uma receita, onde o integrante do programa Mais Médico prescreveu 40 gotas da substância dipirona sódica, para uma criança de um ano e 2 meses, que pesa 10 quilos, quando, segundo posologia do medicamento, o indicado seria: adultos: 500 mg a 1 g (20 a 40 gotas, Lactentes e crianças menores de 5 anos: 100 a 200 mg (4 a 8 gotas), Crianças maiores de 5 anos: 250 a 500 mg (10 a 20 gotas.
A secretaria municipal da Saúde disse que a medida foi preventiva até a apuração do caso, junto a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e o Ministério da Saúde.
A mãe da criança declarou que o profissional explicou corretamente a quantidade de gotas da substância que a criança deveria tomar, orientando-a sobre o fracionamento, mas se equivocou ao prescrever a dosagem na receita.
A comissão apurou que as 40 gotas indicadas não eram para ser ministradas em dose única, mas divididas em quatro vezes, a cada seis horas, como consta na receita, desde que a criança sentisse dor ou apresentasse um quadro febril, e explicou detalhadamente à mãe da criança que seriam dez gotas, apenas, por vez.
Os moradores da localidade entregaram um abaixo-assinado de 12 páginas para que o médico voltasse a trabalhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário