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O papa Francisco afirmou nesta terça-feira (26) que a Igreja Católica não deve mudar a posição sobre o aborto. Ao afirmar que reforça a defesa da vida, o supremo pontífice disse que a questão não está sujeita a reformas ou modernizações. O papa ainda defendeu a igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas se posicionou pelo sacerdócio exclusivamente masculino. "Não é progressista pretender resolver os problemas eliminando uma vida humana", declarou o pontífice na exortação apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho, em português), a primeira após os trabalhos do Sínodo dos Bispos em outubro de 2012, dedicado à Nova Evangelização para a Transmissão da Fé. Francisco também afirmou, no entanto, que "pouco tem sido feito para acompanhar as mulheres que se encontram em situações muito duras, em que o aborto se apresenta como uma rápida solução para as suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce dentro delas surgiu como fruto de uma violação ou em um contexto de extrema pobreza". "A Igreja quer cuidar com predileção das crianças por nascer, que são as mais indefesas e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a sua dignidade humana para fazer com elas o que se queira, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir", acrescentou. De acordo com o papa, a rejeição ao aborto supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. Informações do UOL.
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