por Sandro Freitas
A semana já começou agitada na Câmara Municipal de Salvador, que na tarde desta segunda-feira (16) colocou em votação dois projetos enviados pela prefeitura. Um é o plano de saúde dos servidores, que abrange cerca de 40 mil funcionários e pretende acabar com o atendimento no Centro Médico do Servidor. O serviço passará a ser oferecido por uma empresa especializada. O outro projeto, que neste momento está em debate, trata da privatização da Estação da Lapa, que terá concessão a um grupo empresarial por 35 anos e é prometido pela gestão municipal há alguns meses. Em contato com o Bahia Notícias, o vice-líder do governo, Léo Prates (DEM), explicou que esta é apenas uma autorização para que a prefeitura inicie o processo, com o modelo que terá de ser adotado. “O prefeito quer fazer um novo modelo na estação da Lapa, com uma grande obra que leva algum tempo. Então é importante autorização legislativa para poder iniciar o processo de licitação”, destacou o democrata. O projeto teve duas emendas da oposição aprovadas. Uma do petista J. Carlos Filho, que trata da obrigação da licitação de abranger um porcentual mínimo de permissionários que já atuam no local para continuarem trabalhando na Lapa, enquanto o restante terá um novo local indicado pela prefeitura. A outra emenda é de Fabíola Mansur (PSB), e trata da importância do projeto atender parâmetros de acessibilidade. Ambas foram subscritas pela bancada de governo. Segundo Léo Prates, a oposição está obstruindo a votação da privatização, mas ele alega que o mesmo formato será adotado pelo Executivo baiano. “O governo estadual vai administrar as estações de Pirajá, Mussurunga e Iguatemi, no pacote do metrô. Elas devem ser transferidas [da prefeitura para o Estado] ainda essa semana. E o Estado vai repassar a gestão das estações par a CCR”, detalhou Prates.
Aos poucos o nosso governo está privatizando a zorra toda, só espero que pelo menos coloquem aquele cemitério pra funcionar, porque tá feio pra caramba aquela bagaça.
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