sexta-feira, 17 de maio de 2013

Binha, técnico tricolor


por Samuel Celestino
Binha, técnico tricolor
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Corre em segmentos tricolores que o Bahia mergulhou no vexame total e vai domingo enfrentar o Vitória aguardando uma nova goleada, com a ausência do presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, no Estádio Barradão. O que nada significa, a não ser medo da torcida. E, o pior, sem técnico. Pela ordem: quando da inauguração da Arena da Fonte Nova, o técnico do Bahia era Jorginho, que retornou para o Rio, demitido, levando um balaio de cinco gols. Na sequência, o clube foi jogar com um tal Barrocas como técnico, contra o Luverdense. Voltou do Mato Grosso com dois gols na pança. Em seu lugar entrou Joel Santana, com a sua letargia e a prancheta que nunca abriu sob o braço. Joel voltou para o Rio com um balaio maior: sete gols. Depois, o velho Bahia, coitado, foi mandado embora da Copa Brasil. Neste domingo vai ao Barradão tendo com técnico um certo Dudu Fontes, que na verdade é responsável pelo condicionamento físico do plantel, que só anda na enfermaria. Certamente, Dudu cai na noite de domingo, talvez embalado por nova goleada. O "cartolão" já pensa no nome do novo técnico. Trata-se de Binha, torcedor folclórico que se destaca por andar com uma bandeira tricolor enrolada no corpo. Dizem que a bandeira tem mal cheiro. Binha é famoso na torcida. Mora em São Caetano e está todo prosa. Jamais imaginou comandar a seleção tricolor, a maior e melhor já reunida desde que o clube foi fundado, em 1931. 

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