por Samuel Celestino
A presidente Dilma precisa voltar à Bahia para tomar um banho de folhas e passes no terreiro que escolher. Ela entrou nesta semana com o pé esquerdo, a começar pelo domingo, onde aconteceram diversas manifestações em várias capitais, que atingem o seu governo, na medida em que a razão dos movimentos foram os excessos de gastos com a Copa. A tendência é que as manifestações continuem e cheguem ao ápice durante os jogos, em junho e julho. Nesta segunda feira aconteceu o que se considerava politicamente remoto: o rompimento do PMDB do Rio de Janeiro com o PT,e o anúncio da demissão em massa dos petistas que ocupam cargos na gestão do governador Sérgio Cabral, inclusive dois secretários. Ao todo presume-se que serão em torno de 400 petistas. Nesta manhã, Cabral se reuniu com o presidente regional do PT, Washigton Quaquá e a conversa gorou estabelecendo-se o rompimento, o que será um problema sem tamanho para a campanha de Dilma. O PT não quer abrir mão de um candidato do seu partido para o governo estadual e Cabral também não abre mão do seu vice, Pezão, de quem será candidato ao Senado. O problema ganha estatura quando se sabe que Minas está com Aécio, possivelmente fechada, e São Paulo poderá preferir também o tucano, dividindo votos com Eduardo Campos, em detrimento de Dilma. Estes estados são os maiores colégios eleitorais do País. Ontem, petistas já admitiam um segundo turno, o que descartavam antes. Agora a situação piorou e a presidente entra em águas revoltas, porque o PMDB do Rio não fechará com ela, embora ainda não seja definitivo, porque Cabal anunciou o rompimento dos dois partidos, que eram de há muito aliados. Basta o rompimento para dividir o eleitorado, o que é péssimo para a presidente Dilma, que ainda enfrentará muito mar revolto, com as manifestações anunciadas para a Copa do Mundo. O PT está confuso. A oposição está rindo.
O pior ainda é ver o Quaquá falando que só permaneceu na aliança por conta do Cabral, ninguém cai nisso!
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