por Evilásio Júnior
Candidato fará palanque para presidenciável Levy Fidelix| Foto: Alexandre Galvão
Candidato derrotado a governador em 2002, a prefeito em 2004 e 2012, a deputado federal em 2006 e até mesmo a vereador em 2008, Rogério Tadeu da Luz ataca novamente no pleito de 2014 e promete acender polêmicas na disputa pelo posto máximo do Estado. Postulante pelo PRTB, sigla que comanda na Bahia, seu nome foi lançado oficialmente no último sábado (8), em um jantar no restaurante Sal & Brasa, em Salvador, pelo chefe nacional do partido e eterno aspirante à Presidência da República, Levy Fidelix. Entre as plataformas de governo a serem apresentadas na campanha, no plano federal, estão propostas ambiciosas, a exemplo de uma transformação no Bolsa Família e isenção total de tributos aos aposentados. "Nós vamos transformar o Bolsa Família em Salário Família: um salário mínimo integral. A pessoa será funcionário federal em vez de esmolé [pedinte] e vai ficar à disposição dos municípios para trabalhar em escolas, postos de saúde, na limpeza urbana, a depender do perfil. Os aposentados terão imposto zero, seja em IPTU, IPVA e outros 'is' alguma coisa", antecipou Da Luz, em entrevista ao Bahia Notícias. A clássica ideia de Fidelix de implantar monotrilho nas principais cidades do país como solução para a mobilidade urbana está mantida. Já no plano estadual, além de defender as mesmas bandeiras do líder nacional do partido, Da Luz promete comprar briga com gigantes da economia. "Vamos fazer a rescisão do contrato de pedágio. Vamos pagar a multa que estiver pactuada, mas o baiano não vai pagar pedágio em estradas estaduais. Como o contrato é de 30 anos, vamos pagar a multa em 30 anos e em juízo", ameaçou, ao avisar que não apoiará nenhum dos demais concorrentes: Rui Costa (PT); Lídice da Mata (PSB); Luiz Bassuma (PEN); Marcos Mendes (PSOL); Paulo Souto (DEM) e/ou Geddel Vieira Lima (PMDB). Sem vice ou postulante ao Senado definidos, o governadorável aguarda entendimento com agremiações que entendam que o projeto do PRTB é "uma via viável". A meta é, se sair sozinho, eleger um deputado estadual e um federal, com expectativa de aumentar o número de parlamentares caso consiga efetivar coligação.
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