Os cemitério de Portão e de Areia Branca, atingiram de novo suas capacidades para sepultamentos, o que tem trazido sérios transtornos para a população, como o episódio registro hoje, dia 07/02, quando a família da da jovem Ana Késsia Moranda de 15 anos de idade, que foi assassinada em junho de 2013, mas que teve seu corpo liberado ontem 06/02/2013, após aguardar a confirmação do exame de DNA pelo IML - Instituto Médico Legal. Os pais desejavam sepultar o corpo no cemitério de Areia Branca, inclusive anunciando o enterro para o dia de hoje às 14H, mas foram informados da impossibilidade, ante os problemas estruturais e mau cheiro do pequeno e distante cemitério.
Diante da situação, a solução foi procurar o cemitério de Abrantes da cidade vizinha de Camaçarí, mas sem a certeza de obter a autorização para sepultar o corpo da jovem. O cortejo fúnebre seguiu para Abrantes com o caixão e contando com a sensibilidade do administrador do cemitério, que ouviu os fatos, aceitando receber o corpo, esperando receber a devida documentação para o ato na próxima segunda feira, dia 09/02.
Vale lembrar que a reforma do equipamento de Portão começou em agosto de 2013, com previsão de entrega da obra até o mês de novembro do mesmo ano. Os sepultamentos então passaram a acontecer somente em Areia Branca, mas pela demora da entrega dos serviços em Portão, o mesmo aconteceu em Areia Branca, o que quer dizer que não temos vagas para nossos mortos serem enterrados.
Essa necessidade de reformas e ampliação dos cemitérios municipais, aponta para uma situação que precisa ser resolvida e implementada a longo prazo, que é a construção de novos espaços para esse ato final de cidadania, inclusive com a revisão desse modal, o que é apontado por organismos internacionais de saúde pública e ambiental, como um modelo que representa uma ameaça ao meio ambiente e saúde da população, sugerindo e estimulando pelo uso de crematórios, o que enfrenta os costumes e tradições religiosas.
POR RICARDO VIEIRA
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