segunda-feira, 12 de maio de 2014

Salvador perde 8% dos orelhões em dois anos


Em dois anos, a capital baiana perdeu cerca de 8% dos telefones públicos na área que compreende Salvador e Região Metropolitana. De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2012, o número de orelhões instalados era de 11.246. Hoje, Salvador conta com 10.303 aparelhos. A queda no número de telefones, no entanto, não está restrita apenas a Salvador e já começou a ser registrada no restante do país há mais de dez anos. Em todo Brasil, há cerca de 875 mil orelhões, 425 mil a menos que em 2004. Um dos motivos é o crescimento do número de linhas telefônicas móveis no país. Segundo pesquisa realizada em 2013 pela Teleco, empresa de consultoria em Telecomunicações, Salvador é o município brasileiro com maior número de celulares. Ao todo, a cidade conta com 196,14 chips com DDD 71 para cada cem habitantes, o que corresponde a dois aparelhos por pessoa.
Por conta disso, os orelhões, se tornaram um artigo obsoleto e, aos poucos, podem deixar de existir. E a previsão, segundo informações da Anatel, é que essa redução seja mais significativa com o passar dos anos, pois, a cada dia, 120 orelhões desaparecem das ruas do país. Em Salvador, os poucos usuários que utilizam os telefones públicos, seja por não possuírem um celular, por falta de créditos ou bateria, observam a extinção dos aparelhos nas ruas. A equipe de reportagem de ATarde percorreu ruas e avenidas da capital baiana e constatou que fazer uma ligação em um telefone público é uma missão quase impossível. Além da pequena quantidade existente em alguns locais, a maioria deles tem peças faltando ou simplesmente não funcionam ao serem retirados do gancho.

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