terça-feira, 22 de julho de 2014

'De zero a dez dou dois para o DEM e três para o PT', avalia Marcos Mendes

por Marcos Russo
'De zero a dez dou dois para o DEM e três para o PT', avalia Marcos Mendes
Foto: Evilásio Júnior / Bahia Notícias
O candidato a governador do Estado pelo PSOL, Marcos Mendes, explicou, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, nesta terça-feira (22), que optou por fazer um manifesto em vez de registrar o programa de governo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O grande problema é que eles pedem para fazer tudo isso em uma lauda e resolvemos fazer um manifesto. Essa caravana que estamos fazendo vai servir para traçarmos e construirmos juntos. Queremos um programa de governo participativo”, prospectou. O postulante falou sobre as dificuldades encontradas nos primeiros 15 dias de campanha e criticou as gestões que comandaram o Estado. “Não é fácil [a campanha]. A estrutura é muito pouca. Temos [apenas] o fundo partidário. Estamos na ‘Caravana 50’ para entendermos a Bahia. Fomos ao extremo-sul da Bahia entender as dificuldades. Eu imagino como ficam governos e mais governos e a Bahia abandonada. A gente sente um completo abandono. Aonde chegamos e conversamos, são sempre as mesmas queixas: as promessas vazias e infundadas”, constatou. Mendes regozijou-se com o levantamento do Congresso em Foco que listou os deputados do PSOL como os mais bem avaliados do país. “Temos três deputados federais que são os melhores do Congresso. Cada dia que passa se tem a tranquilidade de dizer que estamos fazendo o que nos propomos desde o início”, ponderou. De acordo com o socialista, o Instituto de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) constatou que “as empresas que doaram [nas campanhas] ganharam 20 vezes mais do que investiram”. “Quando você faz as alianças... Na verdade, isso é uma negociata grande. O partido pequeno vende seu tempo de televisão. É uma agiotagem eleitoral. O dinheiro vai para o bolso das empreiteiras. É a farra dos cargos”, resumiu. “O PSOL não. Tem autonomia para fazer, porque não está alinhado com ninguém”, complementou. Sobre a predileção entre PT ou DEM, o socialista refutou ambos, e fez comparações. “Ainda existem pessoas importantes no PT. No DEM não sei se posso dizer a mesma coisa. Há uma diferença muito grande entre DEM e PT, mas o projeto político é o mesmo. Você já ouviu falar em seis e meia dúzia? O PT resgatou tudo que não prestava no DEM: Otto Alencar, João Leão... De zero a dez, dou dois para o DEM e três para o PT”, arrematou. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MAIS VISTAS DA SEMANA

Postagens populares