O vereador Carlos Alberto Farias, conhecido popularmente como Carlinhos do Mestre Velho, foi à rádio Cruzeiro FM, em Tucano, nesta sexta-feira (18) e usou o programa Notícias da Cruzeiro, que é comandado pelo radialista Adriano Gomes, para externar seu descontentamento com a administração municipal.
Acompanhado dos colegas Jorge Seixas, Rodrigo Cavalcante, Ronaldo Moura e Maísa Macedo, além do líder político Dr. Sérgio, o edil fez um apanhado do que, para ele, são os pontos fracos do governo municipal.
Segundo Carlinhos, mesmo sendo médico, o prefeito Igor Nunes (PT) não tem priorizado a saúde em seu governo. O vereador fez duras críticas ao prefeito e do modo como o Hospital Municipal Mariana Penedo tem sido administrado. Em suas palavras, o edil afirmou que, naquele momento, faltavam luvas, soro, talas, remédios, coletores e oxigênio.
Sempre repetindo a frase: “Onde é que está o dinheiro?”, o vereador continuou polemizando. “Eu vou lhe falar da linha do Ipupu, R$10.000,40 (dez mil e quarenta centavos). Agora eu lhe pergunto: esse motorista recebe esse valor?”.
Na sequência, o modo como os credores da prefeitura são tratados foi exposto. “O carro da guarda – segurança - já tinha cinco meses sem receber. O que foi que ele fez? Tirou o carro sem pagar e colocou outro. É outra vítima. Eu sinto por essa pessoa que colocou o carro para trabalhar.”
Ainda falando em credores, o vereador destacou alguns casos de comerciantes tucanenses e lembrou-se da reforma do “miolo” da Praça Ana Oliveira, em Caldas do Jorro. “Comprou no Detinho, fez aquela obra no Jorro, aquela festa. Detinho está sem receber. Gastar a pólvora do povo é fácil”, ironizou.
Pelo número volumoso de comentários (sempre com palavras ofensivas a moral do gestor e que por isso não foram liberados), acreditamos que a colocação mais contundente do vereador ao expor sua indignação contra a administração foi a seguinte: “Não tem dinheiro para comprar remédio, mas tem o absurdo de comprar um pacote de café de 250 gramas no valor de R$10,00 (dez reais). Comprou 1400 (um mil e quatrocentas) unidades e pagou R$14.000,00 (quatorze mil reais)”. Por conta disso, a reportagem do Bode Assado saiu às ruas e procurou um dos empresários mais bem-sucedidos do varejo de gêneros alimentícios de Tucano, Jose Lito da Silva, conhecido popularmente como Gildásio, do Supermercado Popular, e perguntamos se havia em seu empreendimento alguma marca de café que custasse R$10,00 (dez reais). “Não, não temos nenhum com preço parecido. Aqui no Popular tudo é barato. Dependendo da marca, com esse valor o cliente compra até quatro pacotes”, destacou.
Redação Bode Assado
Nenhum comentário:
Postar um comentário