Foto: Alô Alô Bahia
O consumidor brasileiro paga mais caro para estacionar seu carro do que pagaria para deixar um jatinho estacionado em um aeroporto do país. Parar um jatinho Embraer Phenom 300 – que vale R$ 18 milhões – em Congonhas, por exemplo, sai por R$ 1,21 a hora, enquanto deixar seu carro no estacionamento pelo mesmo período custa R$ 14. Os preços são distorcidos até para dias inteiros: as diárias para aeronaves não passam de R$ 26, enquanto para veículos chegam a R$ 70. Segundo a Infraero, que administra 63 aeroportos no país, os valores cobrados para jatinhos não são suficientes para cobrir os custos das operações, o que gera prejuízos milionários. A tarifa de estacionamento não é a única que uma aeronave da chamada aviação geral (jatos executivos, táxis aéreos, aviões de treinamento e afins) paga para usar os aeroportos brasileiros, mas todas as outras são relativamente pequenas se comparadas aos preços das aeronaves. O custo das tarifas varia conforme o peso do avião. E jatos registrados no exterior geralmente pagam um pouco mais que os de matrícula nacional. Os valores da aviação geral são historicamente baixas porque serviam para incentivar o uso deste tipo de transporte. Elas ajudariam a formação de mão de obra no setor que não é atendida pela aviação comercial. Contudo, a situação mudou: em 1996, o número de aviões privados era de 5.730, mas hoje já são quase 11 mil. Informações da Folha de S. Paulo.
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