Foto: Reprodução
Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) apontam que 70% das 155 famílias que tiveram entes falecidos se recusaram a doar os órgãos – 108 negaram a doação. O índice ficou acima da média nacional, de 44%. De acordo com reportagem do jornal A Tarde, a falta de informação sobre o tema é apontada como o principal motivo para o estado estar com um índice de recusa à doação acima da média nacional. Segundo o presidente da Associação Baiana de Medicina (ABM), Antônio Carlos Vieira Lopes, o temor de ver o corpo do ente “invadido” é tido como antinatural. “Além disso, tem o medo de que a pessoa esteja viva”, relatou Vieira Lopes, em entrevista ao Bahia Notícias. “Apesar de termos intensificado as campanhas sobre o assunto e de termos, inclusive, o Dia Nacional de Doação de Órgãos celebrado ontem, muitas pessoas ainda não entendem como funciona esse processo. Não sabem que é realizado para um paciente que não tem chances de cura, que está em fase terminal”, afirma Eraldo Moura, coordenador estadual de transplantes da Sesab.
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