Foto: Jim Gathany
O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (9) o primeiro caso da infecção “Febre do Nilo” no Brasil, em um trabalhador rural do Piauí. De acordo com o ministério, o caso é isolado e já se investiga a forma de transmissão do vírus e a sua chegada ao país. O paciente já estava em investigação dede agosto deste ano, depois de apresentar encefalite, caracterizada por inflamação do cérebro. O diagnóstico foi confirmado no fim de novembro após a realização de exames sorológicos específicos para a detecção do vírus. Depois dos primeiros sintomas, o paciente apresentou dificuldade de locomoção e terá que passar por sessões de fisioterapia. Em nota, o Ministério da Saúde nega a possibilidade de ocorrer uma epidemia e diz que o caso “não representa risco para a saúde pública do Piauí e do Brasil”. Ainda não se sabe como vírus chegou ao país, mas há a suspeita de que ele tenha sido transmitido depois de um mosquito picar uma ave contaminada e tornar-se vetor da doença. O vírus é transmitido por mosquitos comuns. De acordo com o Ministério da Saúde, não há tratamento específico para a Febre do Nilo. Caso seja diagnosticado, o paciente deve ficar internado em observação para evitar novas infecções. Ainda segundo o Ministério, 80% dos infectados não apresentam sintomas e menos de 1% ficam gravemente doentes, e a maioria dos casos são em idosos. Caso haja sintomas, os mais graves são febre alta, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. As pessoas gravemente afetadas também podem desenvolver encefalite ou meningite (inflamação das membranas do cérebro ou da espinal medula).
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