por Luana Ribeiro
Foto: Barreiras Notícias
As manifestações de caminhoneiros que já alcança sete estados brasileiros chegam à Bahia nesta terça-feira (23). Condutores da região oeste organizaram uma paralisação a partir das 8h, em três pontos estratégicos próximos ao município de Luís Eduardo Magalhães: na altura do Complexo Bahia Farm Show, km 535 da BR-020; na mesma rodovia, no Posto 020; e na BR-242, próximo à Bunge Brasil, no km 01. “Vamos aderir com certeza. Já tivemos duas reuniões, uma anteontem e uma quinta-feira. Pelo que estamos vendo, vai ser uma greve praticamente nacional, mas localizada. Amanhã vamos estar nos pontos estratégicos e vamos orientar os caminhoneiros com relação a carro pequeno, ônibus. Apesar de que eles deveriam participar, porque esse movimento é para todo mundo”, disse Benedito Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas e Passageiros de Barreiras (Sintracarpas). Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, entre as reivindicações dos caminhoneiros, que iniciaram os bloqueios em Jataí (Goiás) e em Dourados (Mato Grosso do Sul), estão a redução do valor dos combustíveis, que representaria 60% do valor do frete; a redução do preço dos pedágios; a aprovação da chamada “Lei dos Caminhoneiros”, que estabelece uma rotina de 8 horas diárias de trabalho; e obras para melhoria das rodovias, principalmente as federais. O Sintracarpas foi a única das entidades que atuam em território baiano consultadas pelo Bahia Notícias a confirmar a adesão aos protestos. O diretor de Base do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas do Estado (Sindicargas), Nivaldo Moura, afirmou que o assunto será discutido em reunião e a adoção de alguma medida deve ser confirmada entre a quarta (25) e a quinta (26). O Sindicar (Salvador) informou que não vai participar das manifestações. O Sindicarfs (Feira de Santana) também não participará por enquanto, no aguardo de uma orientação da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Nordeste (FITTRN) ou da Nova Central, aos quais a entidade está filiada. “Creio que essas manifestações são feitas por autônomos, caminhoneiros sem carteira assinada que pararam”, acredita Graça Gonçalves, porta-voz do Sindicarfs.
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