domingo, 15 de março de 2015

Protesto na Barra: Médicos fazem protesto e dizem que não são contra partido ‘a, b ou c’

por Jamile Amine / Francis Juliano
Protesto na Barra: Médicos fazem protesto e dizem que não são contra partido ‘a, b ou c’
Foto: Jamile Amine/ Bahia Notícias
Um grupo de médicos realiza um protesto na frente do Hospital Espanhol na manhã deste domingo (15). De acordo com uma diretora do sindicato da categoria (Sindimed), Mônica Bahia, os profissionais de medicina não defendem bandeiras e são contra a corrupção. “Não viemos aqui para defender partido a, b ou c. Viemos aqui para defender a não corrupção, para defender os hospitais que já existem, para criar mais vagas”, disse Mônica. Segundo ela, o problema afeta a qualidade dos hospitais e recai em mais mortes nos leitos. Ela também reclama da falta de concurso, de carreira de estado para os médicos, e critica o Mais Médicos, que levou profissionais para áreas que foram recusadas por profissionais brasileiros. Segundo a organização do ato, cerca de 300 camisas foram distribuidas. A escolha do Hospital Espanhol como ponto de partida seria uma forma de chamar a atenção para o problema da saúde também na Bahia.
 

 
No protesto dos médicos, uma aposentava, Selma Teixeira, fazia coro com a passeata. “Quero que o Brasil viva uma condição melhor, não essa corrupção desenfreada”, disse. Sobre a possibilidade de tirar a presidente eleita do poder, a idosa mostrou ceticismo. “Não sei se é o caso de impeachment. Vim aqui porque quero uma situação melhor”, avaliou Selma que veio ao ato por ter amigos médicos. 
 

 

Já a personal trainer Ana Cristina Pugliese disse que é a favor do afastamento de Dilma Rousseff. “Eu vejo o que o povo passa e não admito que nossas riquezas sejam confiscadas para ser mandadas pra outros países, ou até em beneficio próprio, enquanto nosso povo, pessoas boas, trabalhadoras, que precisamos de todo e qualquer recurso, somos roubados. Eu estou cansada da impunidade, então eu vim aqui, arriscando a minha vida, só Deus sabe, porque eu me sinto na obrigação de lutar”. Questionada sobre a possilbidade de o país ser governado pelo vice-presidente, Michel Temer, ou dos presidentes do Senado, Renan Calheiros; e da Câmara, Eduardo Cunha, os dois últimos investigados na Operação Lava Jato, a personal divagou. "Por isso, estou me sentindo órfã. Estou pedindo a Deus para me dar uma luz", declarou. 

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