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Enquanto a Bahia se prepara para distribuir os exames rápidos da dengue nos municípios do interior, laboratórios, hospitais e planos de saúde de São Paulo cobram de R$ 50 a R$ 285 pelo mesmo material. Segundo matéria da Folha de S. Paulo, como o procedimento não é coberto pelo rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as empresas não são obrigadas a fornecer gratuitamente o chamado Antígeno NS1. O método permite a confirmação da dengue na fase inicial, o que facilita o início do tratamento. O modelo recomendado pelo Ministério da Saúde, contudo, é a sorologia, que detecta a doença a partir do sexto dia. "É pressuposto básico da medicina: quando se estabelece o diagnóstico rápido, fica mais adequada a condução do caso", avaliou o infectologista Artur Timeman, do Hospital Edmundo Vasconcelos. De acordo com levantamento da Folha, o exame rápido chega a custar R$ 284,77, valor cobrado no Hospital Sírio-Libanês. A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) defendeu que a sorologia é o procedimento feito pela maioria dos laboratórios. A ANS informou que as seguradoras podem cobrar pelo exame, desde que informem com antecedência.
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