por Paulo Favero | Estadão Conteúdo
Foto: Danilo Borges/ME
O Brasil conquistou todas as medalhas que disputou no judô nesta segunda-feira, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, sendo uma de ouro e três de bronze. O destaque foi Tiago Camilo, que com a vitória na decisão sobre o cubano Asley Gonzalez chegou ao seu terceiro ouro consecutivo no Pan, repetindo o resultado da decisão do Campeonato Pan-Americano, também disputado no Canadá.
A vitória de Tiago também colocou o Brasil na liderança do quadro de medalhas da modalidade, com três de ouro, uma de prata e cinco de bronzes. Os cubanos que têm duas de ouro, entretanto, foram ao pódio em todas as 10 categorias disputadas até aqui. Faltando outras quatro, o País não pode mais repetir o número de finais de Guadalajara-2011 (nove), nem do Rio-2007 (dez), mas ainda sonha em superar o número de ouros de quatro anos atrás (seis). Nas duas ocasiões ganhou 13 medalhas.
Mais experiente da delegação que está em Toronto, Tiago Camilo (21.º do mundo) não deu sopa para o azar. Em sua primeira luta, o agora tricampeão pan-americano despachou o chileno Rafael Romo (74.º) e na sequência eliminou o argentino Cristian Schmidt (58.º). Depois, usou sua experiência para superar Gonzalez, nono do mundo, e venceu graças a duas punições ao cubano.
Foi a única final do Brasil no dia. Outro que chegou como favorito, Victor Penalber decepcionou. O carioca, que já foi líder do ranking mundial, pretendia, no Pan, conquistar seu primeiro resultado expressivo. Tricampeão do Campeonato Pan-Americano, entretanto, teve que se contentar com o bronze.
Na estreia da categoria até 81kg, venceu o desconhecido mexicano Yusef Farah. Mas, na sequência, foi surpreendido pelo cubano Ivan Felipe Silva, apenas o número 40 do ranking mundial. Na disputa do bronze, contra Gadiel Miranda, de Porto Rico, ele ganhou com um belo golpe. "Fico feliz pelo bronze. Mas na próxima vou em busca do ouro, pois faltou uma medalha um pouco mais brilhante. De qualquer maneira, o judô nos ensina a levantar e fazer de novo."
O atleta também tentará mudar sua passagem de avião, marcada para quarta-feira. Ele quer acompanhar a participação de sua irmã Giullia no Pan. Ele estará na luta olímpica na categoria até 53kg e o torneio será realizado na quinta-feira. "Vou tentar mudar meu voo para torcer pela minha irmã. Queremos mais uma medalha para a família Penalber", avisa.
Na categoria até 63kg, Mariana Silva, número 12 do mundo, passou pela colombiana Diana Velasco (87.ª) para ganhar o bronze. Ela começou ganhando da mexicana Andrea Gutierrez (33.ª), mas depois perdeu para a canadense Stéfanie Tremblay (58.ª), que também não estava entre as favoritas. "Eu queria estar no lugar mais alto do pódio, mas fico feliz com a conquista da medalha."
A judoca lembra que encontrou forças para se recuperar de uma eliminação antes da final do torneio. "Eu já tinha enfrentado aquela adversária duas vezes, mas fui surpreendida. Isso fica como aprendizado. Mas consegui lutar bem pelo bronze, pois é frustrante sair de uma competição sem medalha." As vitórias de Mariana sobre Tremblay foram este ano: uma em março, outra em maio.
No feminino até 70kg, Maria Portela (20.ª) foi bem contra a venezuelana Elvismar Rodriguez (94.ª), mas depois caiu diante da canadense Kelita Zupancic, quarta do mundo, e ficou fora da final. Na disputa do terceiro lugar, ela encarou a mexicana Andrea Poo (67.ª) e conquistou o bronze. "Fica a sensação de dever cumprido, para coroar o trabalho que venho fazendo. Mostrei determinação e honrei o suor de cada dia. É uma medalha que coroa o trabalho não só meu, mas de todos que me ajudaram."
Nesta terça, o judô encerra sua participação no Pan de Toronto com mais quatro atletas: Mayra Aguiar (categoria até 78kg), Maria Suelen Altheman (acima de 78kg), Luciano Corrêa (até 100kg) e David Moura (acima de 100kg). Rafael Silva, vale lembrar, lesionou o músculo peitoral e foi cortado do Pan.
A vitória de Tiago também colocou o Brasil na liderança do quadro de medalhas da modalidade, com três de ouro, uma de prata e cinco de bronzes. Os cubanos que têm duas de ouro, entretanto, foram ao pódio em todas as 10 categorias disputadas até aqui. Faltando outras quatro, o País não pode mais repetir o número de finais de Guadalajara-2011 (nove), nem do Rio-2007 (dez), mas ainda sonha em superar o número de ouros de quatro anos atrás (seis). Nas duas ocasiões ganhou 13 medalhas.
Mais experiente da delegação que está em Toronto, Tiago Camilo (21.º do mundo) não deu sopa para o azar. Em sua primeira luta, o agora tricampeão pan-americano despachou o chileno Rafael Romo (74.º) e na sequência eliminou o argentino Cristian Schmidt (58.º). Depois, usou sua experiência para superar Gonzalez, nono do mundo, e venceu graças a duas punições ao cubano.
Foi a única final do Brasil no dia. Outro que chegou como favorito, Victor Penalber decepcionou. O carioca, que já foi líder do ranking mundial, pretendia, no Pan, conquistar seu primeiro resultado expressivo. Tricampeão do Campeonato Pan-Americano, entretanto, teve que se contentar com o bronze.
Na estreia da categoria até 81kg, venceu o desconhecido mexicano Yusef Farah. Mas, na sequência, foi surpreendido pelo cubano Ivan Felipe Silva, apenas o número 40 do ranking mundial. Na disputa do bronze, contra Gadiel Miranda, de Porto Rico, ele ganhou com um belo golpe. "Fico feliz pelo bronze. Mas na próxima vou em busca do ouro, pois faltou uma medalha um pouco mais brilhante. De qualquer maneira, o judô nos ensina a levantar e fazer de novo."
O atleta também tentará mudar sua passagem de avião, marcada para quarta-feira. Ele quer acompanhar a participação de sua irmã Giullia no Pan. Ele estará na luta olímpica na categoria até 53kg e o torneio será realizado na quinta-feira. "Vou tentar mudar meu voo para torcer pela minha irmã. Queremos mais uma medalha para a família Penalber", avisa.
Na categoria até 63kg, Mariana Silva, número 12 do mundo, passou pela colombiana Diana Velasco (87.ª) para ganhar o bronze. Ela começou ganhando da mexicana Andrea Gutierrez (33.ª), mas depois perdeu para a canadense Stéfanie Tremblay (58.ª), que também não estava entre as favoritas. "Eu queria estar no lugar mais alto do pódio, mas fico feliz com a conquista da medalha."
A judoca lembra que encontrou forças para se recuperar de uma eliminação antes da final do torneio. "Eu já tinha enfrentado aquela adversária duas vezes, mas fui surpreendida. Isso fica como aprendizado. Mas consegui lutar bem pelo bronze, pois é frustrante sair de uma competição sem medalha." As vitórias de Mariana sobre Tremblay foram este ano: uma em março, outra em maio.
No feminino até 70kg, Maria Portela (20.ª) foi bem contra a venezuelana Elvismar Rodriguez (94.ª), mas depois caiu diante da canadense Kelita Zupancic, quarta do mundo, e ficou fora da final. Na disputa do terceiro lugar, ela encarou a mexicana Andrea Poo (67.ª) e conquistou o bronze. "Fica a sensação de dever cumprido, para coroar o trabalho que venho fazendo. Mostrei determinação e honrei o suor de cada dia. É uma medalha que coroa o trabalho não só meu, mas de todos que me ajudaram."
Nesta terça, o judô encerra sua participação no Pan de Toronto com mais quatro atletas: Mayra Aguiar (categoria até 78kg), Maria Suelen Altheman (acima de 78kg), Luciano Corrêa (até 100kg) e David Moura (acima de 100kg). Rafael Silva, vale lembrar, lesionou o músculo peitoral e foi cortado do Pan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário