por Fernando Duarte
Fotos: Divulgação
Depois da avaliação do cenário político nos cinco maiores municípios, o analista político Ary Carllos encaminhou ao Bahia Notícias os dados sobre Ilhéus, Jequié, Barreiras, Lauro de Freitas e Alagoinhas. Na terra de Gabriela, o prefeito Jabes Ribeiro (PP) deve ser candidato a reeleição, porém deve enfrentar outras duas pessoas na disputa, segundo Carllos. Em Jequié e Alagoinhas, os cenários são de poucas definições – dependem da conjuntura política geral antes de qualquer avanço nas negociações. Já Lauro de Freitas, há uma expectativa favorável à candidatura da ex-prefeita Moema Gramacho (PT), diante da avaliação negativa de Márcio Paiva (PP). Completando o cenário, Barreiras depende da decisão do prefeito Antônio Henrique (PP), que ainda pode ser candidato à reeleição. Leia a avaliação do analista político:
Disputa em Ilhéus passa por Jabes Ribeiro (PP) e Bebeto Galvão (PSB)
Ilhéus
Candidato à reeleição, o prefeito Jabes Ribeiro (PP) não é bem avaliado pela população, segundo Ary Carllos. “Jabes recuperou os níveis de rejeição quando deixou o governo em 2005, então torce para que as oposições não se unam e saiam três ou quatro candidaturas nesse campo, o que lhe permitiria sonhar com a vitória”, aponta o analista. Ex-prefeito por quatro vezes e ex-deputado federal e ex-secretário de estado, o prefeito trabalha com a hipótese de formar chapa ou – eventualmente – apoiar a professora Carmelita (PT). Da oposição, o nome natural – e que lidera as últimas pesquisas – aparece o deputado federal Bebeto Galvão (PSB), apesar da remota possibilidade de candidatura do socialista, segundo Carllos. A tendência é que Bebeto apoie o correligionário Vivaldo Mendonça, que ganhou projeção ao ser diretor executivo da CAR, de acordo com o sócio do instituto de pesquisa Séculus. “Ainda na oposição a Jabes são pré-candidatos José Nazal (PTB), Cose Araújo (PDT), Mário Alexandre (PSD), Cacá Colchões (PMDB), Dimitri Andrade (PPL), Professora Carmelita (PT) e Alisson Mendonça. A informação é que dialogam, e tentam construir uma candidatura comum. Creio que em Ilhéus o cenário apresentará três candidaturas”, sugere Carllos.
Antonio Brito (PTB) é divisor de águas em Jequié
Jequié
O quadro da Cidade Sol não está definido. Com rejeição acima de 70%, a prefeita Tânia Brito (PP) já disse não ser candidata à reeleição em Jequié. “No seu grupo, o deputado federal Roberto Britto, seu ex-marido, lançou o assessor Eduardo Barbosa, ex-secretário de Governo como pré-candidato. Eduardo passa mais tempo dizendo que não é candidato de Tânia, do que pedindo voto. Mal avaliado e sem rumo, o governo de Jequié tropeça nos seus próprios erros. No meio dessa balbúrdia, Eduardo não atingiu ainda 2%”, analisa Carllos. A oposição, segundo o analista político, tem o entendimento de que, se o deputado federal Antônio Brito (PTB) apresentar candidatura, acontece a unificação. “Caso não seja candidato, há uma legião de pré-candidatos que querem seu apoio. A dificuldade em construir uma candidatura única nas oposições é que todos se consideram favoritos contra uma candidatura do sistema governista”, sugere. Carllos cita como potenciais nomes: o vice-prefeito – rompido com a prefeita – Sérgio da Gameleira (PSB), Marcel Rodeiro (PSC), Dr. Lincol (PSDB), Dr. Fernando (PV), Alexandre, Hassam e Adilson, todos do PTB e ligados a Antônio Brito, Yan, também do PTB, Reinaldo Brito (filiado ao PDT e que pode ter PTB como destino), o ex-deputado Ewerton Almeida e Paulo Vasconcelos (PTC), ligado ao grupo dos deputados Euclides Fernandes (PDT) e Roberto Britto (PP). “Há na cidade, um movimento de um grupo de pessoas que tenta convencer o empresário Waldomiro Borges Filho, o ‘Borginho’, irmão do ex-governador César Borges a assumir uma pré-candidatura pelo PPS/SDD/DEM, que tentaria também o apoio de Antônio Brito”, observa Carllos. De acordo com o analista político, os deputados estaduais da cidade se dividem quando o assunto é a sucessão da prefeitura de Jequié. “Leur Lomanto Júnior apoiaria a candidatura de Brito. Caso ela não aconteça, ele trabalhará por uma união das oposições. Já Euclides Fernandes, que foi o adversário de Tania em 2012, integra o governo do município e perdeu a oportunidade de ser ungido a condição de candidato natural das oposições”, conclui.
Antônio Henrique (PP) e Zito Barbosa devem polarizar disputa
Barreiras
Para Ary Carllos, a disputa em Barreiras apresenta praticamente os mesmos atores da eleição passada, em 2012, quando foram candidatos Antônio Henrique (PP), Zito (ex-PMDB e ex-DEM) e Jusmari Oliveira (PSD) e chegaram ao final da disputa com uma diferença menor que 0,5% entre si. De acordo com o analista político, o prefeito Antônio Henrique não decidiu se será candidato à reeleição, porém segue com tal indicativo, “apesar de não estar tocando uma administração bem avaliada”. De acordo com Carllos, os aliados do prefeito funcionam como “um trator” na reta final da campanha e podem fazer a diferença. Candidato em 2012 pelo PMDB, Zito deve sair para a disputa pelo PSD, com o apoio da ex-deputada Jusmari. “A novidade é o jovem presidente da Câmara, Carlos Tito (PSDB), que se apresenta como a novidade do processo e exibe o apoio de DEM, PMDB e outros partidos ligados as oposições na Bahia”, cita Carllos, lembrando ainda que o “eterno candidato” José Roberto (PSB) ainda “aguarda a missão”.
Márcio Paiva (PP) e Moema Gramacho (PT) devem disputar em Lauro de Freitas
Lauro de Freitas
Com avaliação cambaleante, o prefeito de Lauro de Freitas, Márcio Paiva (PP), pode até não tentar a reeleição, de acordo com projeção de Ary Carllos. Nessa condição, a ex-prefeita e deputada federal Moema Gramacho (PT) ganha espaço e se torna “ainda mais favorita”, segundo o analista político. O empresário Mauro Cardim (PRB) e Chico Franco (DEM) aguardam o desenrolar dos fatos para definirem as próprias estratégias eleitorais. “Sonham, cada um, em ser o único adversário de Moema”, avalia.
Paulo Cezar (PDT) não pode reeleição, mas grupo dele deve polarizar com Joseildo Ramos (PT) em Alagoinhas
Alagoinhas
Reeleito, o prefeito Paulo Cezar (PDT) mantém um nível de aprovação altíssimo, segundo Ary Carllos. “O quadro eleitoral em Alagoinhas só será real quando o prefeito se definir. Dentre os pré-candidatos ligados a ele, a ex-deputada Sônia Fontes, João Rabelo e Renato aparecem na lista de favoritos para representar a situação em 2016. Escolhido o candidato, aguarda-se o empenho pessoal do prefeito para viabilizá-lo. Sem isso, são todos fracos individualmente”, avalia o analista político. O deputado estadual Joseildo Ramos se ancora no apoio do governador Rui Costa para tentar retornar à prefeitura. “Da mesma corrente partidária do governador, Joseildo tem também a preferência da cúpula petista na Bahia. O PT em Alagoinhas trabalha também o nome do vereador Radiovaldo Radiola que também pontua nas pesquisas”, aponta Carllos. Entre os opositores, via o deputado federal Paulo Azi (DEM), avaliam a candidatura do ex-prefeito de Sátiro Dias, Joaquim Neto, prestes a se filiar ao DEM, de acordo com o sócio do instituto Séculus. “Esse grupo aposta que um possível crescimento de Joseildo pode levar o prefeito a apoiar Joaquim Neto”, sugere o analista. “Dois outros nomes correm por fora: Gustavo Carmo (PMDB), filho do ex-prefeito Judélio Carmo, e o ex-deputado Filadelfo Neto, assessor especial da presidência do Detran”, conclui Carllos.
Disputa em Ilhéus passa por Jabes Ribeiro (PP) e Bebeto Galvão (PSB)
Candidato à reeleição, o prefeito Jabes Ribeiro (PP) não é bem avaliado pela população, segundo Ary Carllos. “Jabes recuperou os níveis de rejeição quando deixou o governo em 2005, então torce para que as oposições não se unam e saiam três ou quatro candidaturas nesse campo, o que lhe permitiria sonhar com a vitória”, aponta o analista. Ex-prefeito por quatro vezes e ex-deputado federal e ex-secretário de estado, o prefeito trabalha com a hipótese de formar chapa ou – eventualmente – apoiar a professora Carmelita (PT). Da oposição, o nome natural – e que lidera as últimas pesquisas – aparece o deputado federal Bebeto Galvão (PSB), apesar da remota possibilidade de candidatura do socialista, segundo Carllos. A tendência é que Bebeto apoie o correligionário Vivaldo Mendonça, que ganhou projeção ao ser diretor executivo da CAR, de acordo com o sócio do instituto de pesquisa Séculus. “Ainda na oposição a Jabes são pré-candidatos José Nazal (PTB), Cose Araújo (PDT), Mário Alexandre (PSD), Cacá Colchões (PMDB), Dimitri Andrade (PPL), Professora Carmelita (PT) e Alisson Mendonça. A informação é que dialogam, e tentam construir uma candidatura comum. Creio que em Ilhéus o cenário apresentará três candidaturas”, sugere Carllos.
Antonio Brito (PTB) é divisor de águas em Jequié
O quadro da Cidade Sol não está definido. Com rejeição acima de 70%, a prefeita Tânia Brito (PP) já disse não ser candidata à reeleição em Jequié. “No seu grupo, o deputado federal Roberto Britto, seu ex-marido, lançou o assessor Eduardo Barbosa, ex-secretário de Governo como pré-candidato. Eduardo passa mais tempo dizendo que não é candidato de Tânia, do que pedindo voto. Mal avaliado e sem rumo, o governo de Jequié tropeça nos seus próprios erros. No meio dessa balbúrdia, Eduardo não atingiu ainda 2%”, analisa Carllos. A oposição, segundo o analista político, tem o entendimento de que, se o deputado federal Antônio Brito (PTB) apresentar candidatura, acontece a unificação. “Caso não seja candidato, há uma legião de pré-candidatos que querem seu apoio. A dificuldade em construir uma candidatura única nas oposições é que todos se consideram favoritos contra uma candidatura do sistema governista”, sugere. Carllos cita como potenciais nomes: o vice-prefeito – rompido com a prefeita – Sérgio da Gameleira (PSB), Marcel Rodeiro (PSC), Dr. Lincol (PSDB), Dr. Fernando (PV), Alexandre, Hassam e Adilson, todos do PTB e ligados a Antônio Brito, Yan, também do PTB, Reinaldo Brito (filiado ao PDT e que pode ter PTB como destino), o ex-deputado Ewerton Almeida e Paulo Vasconcelos (PTC), ligado ao grupo dos deputados Euclides Fernandes (PDT) e Roberto Britto (PP). “Há na cidade, um movimento de um grupo de pessoas que tenta convencer o empresário Waldomiro Borges Filho, o ‘Borginho’, irmão do ex-governador César Borges a assumir uma pré-candidatura pelo PPS/SDD/DEM, que tentaria também o apoio de Antônio Brito”, observa Carllos. De acordo com o analista político, os deputados estaduais da cidade se dividem quando o assunto é a sucessão da prefeitura de Jequié. “Leur Lomanto Júnior apoiaria a candidatura de Brito. Caso ela não aconteça, ele trabalhará por uma união das oposições. Já Euclides Fernandes, que foi o adversário de Tania em 2012, integra o governo do município e perdeu a oportunidade de ser ungido a condição de candidato natural das oposições”, conclui.
Antônio Henrique (PP) e Zito Barbosa devem polarizar disputa
Para Ary Carllos, a disputa em Barreiras apresenta praticamente os mesmos atores da eleição passada, em 2012, quando foram candidatos Antônio Henrique (PP), Zito (ex-PMDB e ex-DEM) e Jusmari Oliveira (PSD) e chegaram ao final da disputa com uma diferença menor que 0,5% entre si. De acordo com o analista político, o prefeito Antônio Henrique não decidiu se será candidato à reeleição, porém segue com tal indicativo, “apesar de não estar tocando uma administração bem avaliada”. De acordo com Carllos, os aliados do prefeito funcionam como “um trator” na reta final da campanha e podem fazer a diferença. Candidato em 2012 pelo PMDB, Zito deve sair para a disputa pelo PSD, com o apoio da ex-deputada Jusmari. “A novidade é o jovem presidente da Câmara, Carlos Tito (PSDB), que se apresenta como a novidade do processo e exibe o apoio de DEM, PMDB e outros partidos ligados as oposições na Bahia”, cita Carllos, lembrando ainda que o “eterno candidato” José Roberto (PSB) ainda “aguarda a missão”.
Márcio Paiva (PP) e Moema Gramacho (PT) devem disputar em Lauro de Freitas
Com avaliação cambaleante, o prefeito de Lauro de Freitas, Márcio Paiva (PP), pode até não tentar a reeleição, de acordo com projeção de Ary Carllos. Nessa condição, a ex-prefeita e deputada federal Moema Gramacho (PT) ganha espaço e se torna “ainda mais favorita”, segundo o analista político. O empresário Mauro Cardim (PRB) e Chico Franco (DEM) aguardam o desenrolar dos fatos para definirem as próprias estratégias eleitorais. “Sonham, cada um, em ser o único adversário de Moema”, avalia.
Paulo Cezar (PDT) não pode reeleição, mas grupo dele deve polarizar com Joseildo Ramos (PT) em Alagoinhas
Reeleito, o prefeito Paulo Cezar (PDT) mantém um nível de aprovação altíssimo, segundo Ary Carllos. “O quadro eleitoral em Alagoinhas só será real quando o prefeito se definir. Dentre os pré-candidatos ligados a ele, a ex-deputada Sônia Fontes, João Rabelo e Renato aparecem na lista de favoritos para representar a situação em 2016. Escolhido o candidato, aguarda-se o empenho pessoal do prefeito para viabilizá-lo. Sem isso, são todos fracos individualmente”, avalia o analista político. O deputado estadual Joseildo Ramos se ancora no apoio do governador Rui Costa para tentar retornar à prefeitura. “Da mesma corrente partidária do governador, Joseildo tem também a preferência da cúpula petista na Bahia. O PT em Alagoinhas trabalha também o nome do vereador Radiovaldo Radiola que também pontua nas pesquisas”, aponta Carllos. Entre os opositores, via o deputado federal Paulo Azi (DEM), avaliam a candidatura do ex-prefeito de Sátiro Dias, Joaquim Neto, prestes a se filiar ao DEM, de acordo com o sócio do instituto Séculus. “Esse grupo aposta que um possível crescimento de Joseildo pode levar o prefeito a apoiar Joaquim Neto”, sugere o analista. “Dois outros nomes correm por fora: Gustavo Carmo (PMDB), filho do ex-prefeito Judélio Carmo, e o ex-deputado Filadelfo Neto, assessor especial da presidência do Detran”, conclui Carllos.
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