sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Salvador ganha escola-hospital que atenderá 16 unidades de saúde

Salvador ganha escola-hospital que atenderá 16 unidades de saúde
Foto: Valter Pontes/Agecom
A capital baiana ganhou nesta quinta-feira (1º) uma escola com formato diferenciado daquelas já vistas. A Escola Municipal Hospitalar e Domiciliar Irmã Dulce deve atender a 2 mil crianças que não podem frequentar a escola por questões médicas. A escola é fruto do projeto Classes Hospitalares, em funcionamento desde 2001 pela Secretaria Municipal da Educação, em 16 instituições de saúde e casas de apoio, além de 18 domicílios. A cerimônia de lançamento aconteceu nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma. "Todos os anos essas crianças dependem do tratamento hospitalar e que conseguem, com educação, renovar a esperança na vida. Vivemos aqui hoje um momento singular ao ouvir o depoimento das crianças e ver o quanto esse ensino hospitalar toca o coração das crianças. Essa é uma forma de garantir que essas crianças possam ter suas vidas preservadas com educação, música e atividades pedagógicas. Com a existência da escola, nenhum outro gestor vai comprometer a existência desse projeto, que se torna agora permanente", destacou o prefeito ACM Neto. A escola conta com 47 professores, que se distribuem entre as instituições-ambientes: Hospital Ana Nery, Clini Rim, Associação de Apoio a Criança Cardiopata (Abacc), Hospital da Criança (Osid), Hospital Santa Izabel, Hospital São Rafael, Hospital da Criança Martagão Gesteira, Hospital Eládio Lasserre, Hospital Especializado Octavio Mangabeira, Grupo de Apoio a Criança com Câncer (Gacc), Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil (Nacci), Casa de Apoio Solange Fraga, Hospital Roberto Santos - Hemodiálise, Hospital Aristides Maltez, Hospital do Subúrbio e Clínica Nossa Senhora das Graças. "A nossa intenção é ampliar ainda mais essa atuação no próximo ano, com a participação de mais instituições", acrescentou o secretário municipal de Educação (SMed), Guilherme Bellintani. As crianças que participam das aulas são indicadas pelas coordenações pedagógicas das escolas, em conjunto com as coordenações de saúde dos hospitais, desde que tenham condições de acompanhar as aulas nesses ambientes e durante o período de tratamento.

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