quarta-feira, 21 de março de 2012

Antibaixaria: 'Geni e o Zepelim' é 'proibidona' em lei estadual e de Lauro de Freitas

por José Marques 
Antibaixaria: 'Geni e o Zepelim' é 'proibidona' em lei estadual e de Lauro de Freitas
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), esteve na Assembleia Legislativa da Bahia nesta terça-feira (20) para acompanhar a sessão que votaria o projeto de lei que proíbe o uso de dinheiro público estadual na contratação de artistas que incentivariam a violência contra a mulher  e que se estendeu também a apologias ao racismo, homofobia e às drogas , apelidada de “antibaixaria”. A apreciação da proposta, de autoria da deputada Luiza Maia (PT),foi adiada para a próxima terça (27). Moema também aproveitou para divulgar que, no município que comanda, a medida já funciona. Segundo a gestora, na cidade da Região Metropolitana de Salvador, a lei contempla todo o escopo adicionado à matéria estadual após as mudanças feitas pelo relator, João Bonfim (PDT), em substitutivo do texto original. Em Lauro, o Conselho de Cultura, ligado à Secretaria Municipal de Cultura, julga se o artista infringiu ou não as regras "antibaixaria". Eles definem se os responsáveis por reproduzir a música devem ser penalizados com a supressão de parte do cachê. Questionada pelo Bahia Notícias se até canções com letras em tom de crítica social, como "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque, deveriam ser alvo da lei, a administradora disse que "paga multa também". "Se a música induzir à dubiedade, porque tem que ter dinheiro público incentivando isso?", frisou. Mais tarde, ao ler o relatório do projeto de lei estadual no plenário, João Bonfim também citou "Geni" como uma das "proibidonas" da proposta.

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