quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Expulsão da Coca-Cola da Bolívia foi ‘simbólica’

Expulsão da Coca-Cola da Bolívia foi ‘simbólica’
A Agência Boliviana de Informação (ABI) informou na tarde desta quarta-feira (1º) que a declaração do ministro das relações exteriores, David Choquehuanca, sobre a expulsão da Coca-Cola do país é simbólica. O mal entendido teria acontecido porque o ministro é um estudioso do calendário Maia e fez uma declaração muito coloquial. Segundo a agência, Choquehuanca falava de uma nova época que contradiz com a visão liberal e da propriedade privada, “indicando que a partir de 21 de dezembro não será o tempo da Coca-Cola, como um símbolo do capitalismo”, afirmou o chefe da ABI, Jorge Cuba. Segundo o calendário, 21 de dezembro é quando o fim do mundo acontecerá. Segundo o chanceler, a data é ideal para celebrar o fim do capitalismo e o começo da cultura da vida. “O dia 21 de dezembro de 2012 é o fim do egoísmo, da divisão. 21 de dezembro tem que ser o fim da Coca-Cola, e o começo do mocochinche [refresco de pêssego]. Os planetas se alinham depois de 26 mil anos”, afirmou Choquehuanca, para afirmar que se trata de uma data de grande importância para o planeta. No mesmo dia, o governo do país também havia anunciado a falência do McDonald’s. De acordo com informações oficiais da rede de fast food, a empresa “fechou seus restaurantes na Bolívia em 2002 por razões comerciais e desde então não tem operações no país”.

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