Lauro de Freitas está entre as duas cidades da Bahia que receberam certificado de reconhecimento de comunidades quilombolas em julho deste ano. No Brasil, a Fundação Cultural Palmares (FCP) certificou 85 cidades, entre o Norte e o Nordeste. A comunidade quilombola em Quingoma existe há mais de 100 anos.
Segundo a presidente da associação de moradores de Quingoma, Rejane Rodrigues, sua tia-avó (falecida há seis anos), identificada pelo primeiro nome de Tertuliana e conhecida como dona Terta, nasceu e viveu até os 105 anos no local. Atualmente o mais antigo remanescente de quilombos na comunidade é o avô de Rejane, o senhor Francisco Pereira do Nascimento, de 90 anos. “Esperamos que o reconhecimento traga melhorias, principalmente na saúde, educação e infraestrutura de nossa comunidade”, afirma Rejane.
Em um clima de muita emoção, representando a comunidade quilombola de Quingoma, Rejane recebeu o certificado das mãos de Fábio de Santana, representante da unidade da Fundação Cultural Palmares, em Salvador. “É uma emoção inenarrável, porque não é uma vitória minha, é uma conquista da comunidade quilombola, que sofreu, que passou dificuldades e lutou durante todo esse tempo e que agora espera que a vida melhore, com nossos direitos assegurados na lei”, explica.
Segundo Fábio Santana, com a certificação abre-se uma gama de possibilidades, através do reconhecimento do Governo Federal, como uma forma de reparação do estado brasileiro sobre as consequências do período da escravidão. “Esse povo nos deixa um legado muito rico em cultura, contando ainda que a África é o berço da humanidade. Desde a abolição não houve reparação às comunidades descendentes da África”, explica Fábio.
Ainda de acordo com o representante da FCP, agora a comunidade de Quingoma entra para o programa “Brasil Quilombola”, onde, através do Governo Federal, programas de diversos ministérios poderão ser acessados pela Prefeitura para serem levados à comunidade, a exemplo do “Luz para todos”, contribuições da Ministério da Educação (Mec) para as escolas localizadas nessas comunidades, além do apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre outros.
A secretária de Cultura de Lauro de Freitas, Márcia Tude, comemora a conquista junto com os quilombolas. “Eu compartilho essa emoção porque ficou provado que tudo dependia de boa vontade de buscar um direito de uma comunidade que tenha uma raiz. Isso não falta para o prefeito Márcio Paiva e nem para a Secult. Agora vamos seguir juntos com a nossa gente quilombola buscando as melhorias junto ao Incra e todos os órgãos capacitados para melhorar a qualidade de vida dessa comunidade”, afirma Tude.
Em um clima de muita emoção, representando a comunidade quilombola de Quingoma, Rejane recebeu o certificado das mãos de Fábio de Santana, representante da unidade da Fundação Cultural Palmares, em Salvador. “É uma emoção inenarrável, porque não é uma vitória minha, é uma conquista da comunidade quilombola, que sofreu, que passou dificuldades e lutou durante todo esse tempo e que agora espera que a vida melhore, com nossos direitos assegurados na lei”, explica.
Segundo Fábio Santana, com a certificação abre-se uma gama de possibilidades, através do reconhecimento do Governo Federal, como uma forma de reparação do estado brasileiro sobre as consequências do período da escravidão. “Esse povo nos deixa um legado muito rico em cultura, contando ainda que a África é o berço da humanidade. Desde a abolição não houve reparação às comunidades descendentes da África”, explica Fábio.
Ainda de acordo com o representante da FCP, agora a comunidade de Quingoma entra para o programa “Brasil Quilombola”, onde, através do Governo Federal, programas de diversos ministérios poderão ser acessados pela Prefeitura para serem levados à comunidade, a exemplo do “Luz para todos”, contribuições da Ministério da Educação (Mec) para as escolas localizadas nessas comunidades, além do apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre outros.
A secretária de Cultura de Lauro de Freitas, Márcia Tude, comemora a conquista junto com os quilombolas. “Eu compartilho essa emoção porque ficou provado que tudo dependia de boa vontade de buscar um direito de uma comunidade que tenha uma raiz. Isso não falta para o prefeito Márcio Paiva e nem para a Secult. Agora vamos seguir juntos com a nossa gente quilombola buscando as melhorias junto ao Incra e todos os órgãos capacitados para melhorar a qualidade de vida dessa comunidade”, afirma Tude.
Massa, fico feliz em saber que os nossos direitos estão sendo reconhecidos e que as coisas podem ser feitas, é só querer.
ResponderExcluirParabéns aos quilombolas da nossa cidade.
GUEU-20