Foto: Reprodução/ Filme Carandiru
Depois de seis dias de julgamento, 23 policiais militares foram condenados na madrugada deste domingo (21) a 156 anos de prisão, cada, por participação no massacre do Carandiru. Como poderão recorrer em liberdade, eles saíram livres do Fórum da Barra Funda, junto com os outros três réus absolvidos a pedido do próprio Ministério Público. Segundo o juiz José Augusto Marzagão, os sete jurados foram convencidos da tese da Promotoria de que o grupo de policiais da Rota, armados de revólveres e metralhadoras, subiu ao segundo pavimento do Pavilhão 9 e matou a tiros 13 detentos, e por isso foram considerados culpados. As mortes teriam sido praticadas por uma ação comandada pelo então capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos. Segundo o promotor Márcio Friggi, responsável pela acusação, todos contribuíram igualmente "para praticar a barbaridade que praticaram". A advogada responsável pela defesa dos policiais, Ieda Ribeiro de Souza, que vai recorrer da decisão, alega que não era possível individualizar a conduta de cada um dos réus, já que não foi feita a perícia nas armas. Informações da Folha.
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