Farra custa ao bolso do contribuinte R$ 2,8 milhões por ano |Foto: Divulgação
Enquanto o governo de São Paulo anunciou a venda do helicóptero para reduzir os custos da máquina administrativa, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), mantém sete aeronaves e usa até um modelo de luxo para se deslocar para o trabalho e viajar com família, empregados e até com o cachorro da família nos fins de semana. Reportagem da revista Veja mostra que apenas dez quilômetros separam a residência do peemedebista, no Leblon, do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do governo fluminense. Além de Cabral, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, pré-candidato à sucessão de Cabral em 2014, secretários e até o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Melo (PMDB), voam com frequência quase diária. Estima-se que o custo operacional da aeronave para o contribuinte fluminense é de cerca de R$ 6 mil por hora de voo, ou 240 mil por mês. Ou ainda R$ 2,8 milhões anuais. Se considerado este padrão de gasto, uma ida e volta do governador ao trabalho consome R$ 6 mil, ou 2.181 passagens de ônibus (de tarifa a 2,75). As histórias de abuso do uso das aeronaves são conhecidas por praticamente todos que trabalham no heliporto da Coordenadoria Adjunta de Operações Aéreas (Caoa) da Lagoa. “Existe o voo das babás. No domingo, depois que eles voltam de Mangaratiba, o piloto tem que voltar lá e buscar as babás. Isso tudo com o dinheiro do povo. É revoltante”, desabafou um dos pilotos, que preferiu não se identificar. Um funcionário que acompanha o dia a dia das viagens aéreas detalha outras excentricidades: “Já aconteceu de tudo nessas aeronaves. Levaram cabeleireira, médico, prancha, os amigos dos filhos do governador, convidados. Uma vez, a babá veio de Mangaratiba para pegar uma roupa que a Adriana [Ancelmo - 1ª dama] tinha esquecido. Na outra, uma empregada veio fazer compras no mercado. É o verdadeiro ‘helicóptero da alegria’”, indignou-se. Os fins de semana em Mangaratiba saem por R$ 36 mil. Doutor em Direito Administrativo pela Universidade Complutense de Madrid, Fabio Medina Osório enxerga na forma como as aeronaves são usadas pelo Executivo no Rio uma afronta ao princípio da razoabilidade. “Tem que haver finalidade pública para justificar o uso de um helicóptero dessa maneira. (...) Para o uso em lazer, é ainda mais grave”, afirmou.
É melhor nem comentar mais já comentando, esses assuntos de vagabundagens na política brasileira é o verdadeiro crime organizado e sem a menor preocupação com o povo.
ResponderExcluirIsso não dá cadeia nesta bagaça.
GUEU-20