sexta-feira, 25 de julho de 2014

Após 16 horas de velório e desfile em carro aberto, Ariano é enterrado

Após 16 horas de velório, o corpo do escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna foi enterrado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. O sepultamento foi precedido pela leitura de dois poemas, a pedido da viúva, Zélia de Andrade Lima. Um dos netos do casal, João Suassuna, recitou "Acahuan", que Ariano escreveu em homenagem a seu pai, e "A mulher e o reino", feito para a esposa. Todos os parentes acompanharam a leitura muito emocionados e Zélia foi amparada por eles. O caixão chegou ao cemitério pouco antes das 17h, após ter desfilado em carro aberto, em um veículo do Corpo de Bombeiros, fazendo o percurso desde o Palácio do Campo das Princesas, local do velório. Ainda no palácio, os netos de Ariano carregaram o caixão até o carro, ao mesmo tempo em que os presentes aplaudiam e cantavam -- o frevo "Madeira que cupim não rói" e o grito de guerra do Sport, time do coração do autor. Um dos filhos de Ariano, o artista plástico Dantas Suassuna, acompanhou o caixão do pai durante o trajeto. A cerimônia de sepultamento contou ainda com salva de tiros, a execução instrumental da Ave Maria e da Oração de São Francisco, e uma chuva de pétalas. (G1)

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