terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ebola pode infectar 20 mil pessoas até novembro e permanecer por anos, diz pesquisadores

Ebola pode infectar 20 mil pessoas até novembro e permanecer por anos, diz pesquisadores
Foto: Reprodução
Há menos que rigorosas medidas de prevenção sejam implementadas, o vírus do Ebola pode infectar 20 mil pessoas até novembro na África Central e o surto poderá permanecer por anos em um padrão inalterado. É o que revelou pesquisadores da Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta terça-feira (23). Em um artigo publicado no New England Journal of Medicine, especialistas da OMS e do Imperial College disseram que as infecções vão continuar a se ploriferar exponencialmente a não ser que os pacientes sejam isolados, os contatos rastreados e as comunidades monitoradas. A OMS, em um planejamento inicial divulgado no dia 28 de agosto, previu que o vírus poderia infectar 20 mil pessoas nos próximos nove meses. De acordo com os dados da União das Nações Unidas (ONU), o número atualizado de mortos chega a 2.811 pessoas entre 5.864 casos identificados. De acordo com o diretor de estratégia da OMS, Cristopher Dye, espera-se que 10 mil desses casos sejam registrados na Libéria, 5 mil em Serra Leoa e cerca de 6 mil em Nova Guiné, mas esses números só se tornarão realidade caso não seja implementado um controle de infecção mais intenso. “Todos estão certamente trabalhando muito duro para que isso não seja a realidade que vamos ver. Ficarei muito surpreso se atingirmos os 20 mil casos”, disse.  Dye pontuou que se o controle for completamente bem sucedido, o Ebola vai desaparecer da população humana da África Ocidental e provavelmente retornar ao reservatório animal. Mas se os esforços de controle tiverem um sucesso somente parcial, a presença do vírus letal pode se tornar um traço permanente na vida região africana. “A possibilidade alternativa que estamos discutindo é que a epidemia simplesmente permaneça - como permanecida pelos últimos meses - ao longo dos próximos anos, na ordem dos anos, em vez de meses”, acrescentou o pesquisador. 

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